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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-012 - REABILITAÇÃO VESTIBULAR PÓS COVID
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Francisco Ernesto H. Zanardini, Lucas Kobren Zanardini, Marcos Kobren Zanardini
Centro Universitário do Piauí (UNIFAPI), Terezina, PI, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A incidência de tontura em pacientes com Covid-19 está em torno de 12% (Mezzalira 2022), onde achados de vertigem postural paroxística benigna (VPPB), prevalecem na evolução da doença e se mantém como achados persistentes por meses da pós infecção, na Síndrome pós- Covid.

A possível causa das vestibulopatias vinculadas à Covid-19, onde na VPPB que se apresenta como episódios recorrentes de sintomas vestibulares como tontura, que é a sensação de orientação espacial perturbada sem sensação de movimento falsa ou distorcida. Outros sintomas vestibulares incluem, sintomas vestíbulos-visuais que são falsas sensações de movimento ou inclinação de campo visual e distorção visual relativas a falha vestibular e não óptica e os sintomas posturais, relacionados a manutenção da estabilidade postural na verticalidade, em pé ou sentado. (Carvalho e Salmito 2020).

Fisiopatologia

Ocorre, portanto na VPPB uma degeneração e desprendimento de otólitos, por ação inflamatória direta sobre a mácula, ou por formação de microtrombos na circulação na orelha interna. O acometimento do nervo vestibular é um achado plausível no surgimento da vertigem pós infecção pelo SARS-CoV-2. Ao se conhecer o mecanismo fisiológico da vestibulopatia na Covid -19 por envolvimento também do nervo vestibular e comprometimento da microcirculação por formação de microtrombos, determinando achados de vestibulopatias periféricas e sintomas vestibulares associados que podem ser minimizados, recuperados ou controlados pelos protocolos reconhecidos na literatura mundial pela geração de novos automatismos gerando respostas terapêuticas adequadas.

Objetivo

Compreender a fisiopatologia das disfunções vestibulares pós infecção na Covid-19. Identificar as melhores evidências na aplicabilidade dos diferentes protocolos de reabilitação vestibular.

Método

A presente pesquisa realizada a partir de referencial teórico, com busca de artigos científicos, teses e demais periódicos, em base da dados como PUBMED, SciELO e GOOGLE SCHOLAR. Utilizando os descritores, COVID-19, protocolos de Reabilitação Vestibular e vestibulopatias.

Resultados

Reabilitação Vestibular, visando a plasticidade neuronal, determina melhoria dos sintomas vestibulares. Além da indicação de associar técnicas de recolocação de otólitos que apresentam alto índice de resolutividade.

Conclusão

Deve-se preconizar a associação de protocolos de reabilitação, e recolocação de otólitos,para melhores resultados no controle da tontura pós Covid-19.

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