Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 287
Full text access
ENFRENTAMENTO E MONITORAMENTO DO PROGRESSO DA ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE EM MATO GROSSO, 2019-2020
Visits
1573
Jaqueline Leidentz, Emerson Giuliano Palacio Fávaro, Leonam Souza Peaguda, Ananda Souza Rodrigues Soares
Universidade de Cuiabá (UNIC), Cuiabá, MT, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
Introdução

O Brasil é o segundo país com maior número de casos de hanseníase no mundo, gerando grande carga na saúde pública e impacto na vida das pessoas acometidas pelas deformidades e incapacidades irreversíveis. Em 2020, Mato Grosso foi o estado com maior número de casos notificados no país.

Objetivo

Avaliar o monitoramento da hanseníase e qualidade dos serviços no estado notificados em 2019-2020.

Métodos

Os dados dos casos novos foram extraídos do Data Warehouse Web da Secretaria de Estado de Saúde. Os indicadores foram selecionados com base na Estratégia Nacional para Enfrentamento da Hanseníase 2019-2022, abrangendo os âmbitos acompanhamento, tratamento, complicações, abandono e cura/pós-alta. O Manual 2019 para Tabulação da Unidade Técnica do SINAN foi seguido para os cálculos. Das 5.617 notificações extraídas em 2019 e 3.420 em 2020, 1.857 (33%) e 330 (9,6%) foram mantidas para análise após exclusão dos valores ausentes, ignorados e erro de diagnóstico.

Resultados

A capacidade dos serviços em realizar a vigilância dos contatos e identificação precoce/oportuna ficaram abaixo do recomendado, passando de precária em 2019 para regular em 2020. A qualidade do acompanhamento para a efetividade e conclusão do tratamento passou de precária em 2019 para regular em 2020. O risco de desenvolver complicações foi alto nos dois anos avaliados.

Conclusão

Diante do cenário identificado, o enfrentamento e monitoramento do progresso da eliminação da hanseníase enquanto problema de saúde pública para reduzir a carga da doença exige: (i) ações para diagnóstico na fase inicial da doença para quebrar a cadeia de transmissão e evitar sequelas do diagnóstico tardio e da falta de acompanhamento; (ii) avaliações das ações e planejamento para acompanhamento e orientação dos doentes já em tratamento para prevenção de deficiências (temporárias) e incapacidades (permanentes); (iii) assegurar início imediato da medicação, estruturação do sistema referência-contrarreferência e reabastecimento da poliquimioterapia para tratamento.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools