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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 2 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 2 (December 2018)
OR‐02
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DOENÇA MENINGOCÓCICA NO ESTADO DE GOIÁS ENTRE 2010 E 2016: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
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Amanda Bergamo Bueno, Amanda Oliva Spaziani, Raissa Silva Frota, Isadora Abrão de Souza, Bárbara Mayume de Sousa, Gustavo Dalan Pavão, Alini Mazza da Silva Galvani, Luis Carlos Spaziani, Laura dos Reis Chalub, Cinthia Abílio, Giovanna da Penha Castilho, Talita de Camargo Melke, Flavio Henrique N.B. dos Santos, Pedro Augusto Izidoro Pereira, Lauren Zogbi Pereira de Paula, Maurício Fernando Favaleça, Márcio César Reino Gaggine
Universidade Brasil, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: 1 ‐ Horário: 15:50‐16:00 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: A doença meningocócica (DM) é uma infecção causada pela bactéria Neisseria meningitidis, apresenta grande potencial epidêmico devido à evolução clínica rápida, gravidade e letalidade, além de ser endêmica em Goiás. Apresenta notificação compulsória imediata. Mesmo que haja medidas preventivas e de controle da doença já bem estabelecidas, alguns casos de surtos ainda são encontrados no país, o que torna de extrema importância o conhecimento qualitativo e quantitativo dos sorogrupos circulantes entre a população e a avaliação do impacto da vacina.

Objetivo: Descrever a situação epidemiológica da DM no Estado de Goiás, entre de 2010 e 2016.

Metodologia: Levantamento de estudos descritivos dos casos confirmados de DM registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), datando de 1° de janeiro de 2010 a 31 de outubro de 2016 com taxas de incidência, mortalidade e projeções anuais populacionais calculadas com base nos registros do Sinan e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Resultado: Em Goiás, de 2010 a 2016, foram registrados 2.483 casos confirmados de DM. Foram registrados 573 óbitos no período estudado, a distribuição pela faixa etária apresentou maior incidência em crianças menores de um ano em todo o período analisado, com pico em 2010, com 14,19 casos/100 mil habitantes, teve uma redução significativa nos demais anos, chegou a 5,56 casos/100 mil habitantes em 2016. Maiores taxas de mortalidade foram verificadas em crianças menores de cinco anos com pico em 2015 no valor de 19,6. O sorogrupo C foi o mais incidente em todos os anos com pico de incidência de 0,60 casos/100 mil habitantes. A maioria dos casos aconteceu em residentes da zona urbana (90,1%). Os principais achados foram: redução da taxa de incidência de DM ao longo dos anos, constância da taxa de mortalidade geral, aumento na taxa de letalidade e predominância do sorogrupo C.

Discussão/conclusão: A epidemiologia permite analisar o impacto da vacina sobre a carga da doença e a necessidade de estratégias de políticas públicas de intervenção, permite ainda que o conhecimento traçado seja o caminho para a manutenção do controle da doença.

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