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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 309
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DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA DE CIPROFLOXACINO INDUZIDA PELA COMBINAÇÃO COM PIPERINA EM MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS
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Andressa Araújo Machado do Nascimento, Letícia Sayuri Murase, Carolina Trevisolli Palomo, João Vitor Perez de Souza, Katiany Rizzieri Caleffi Ferracioli, Vera Lúcia Dias Siqueira, Regiane Bertin de Lima Scodro, Rosilene Fressatti Cardoso
Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

As doenças causadas por micobactérias não tuberculosas (MNTs) são emergentes no cenário epidemiológico mundial. O tratamento das infecções por MNTs é desfavorecido pela multirresistência e pelas limitações de antibioticoterapia disponíveis. Diferente da tuberculose, não há um protocolo terapêutico bem estabelecido, neste sentido, a combinação de fármacos e o uso de novos compostos adjuvantes no tratamento antimicrobiano disponível são bem-vindos. Ciprofloxacino (CIP) é usado no tratamento de infecções em diferentes sítios anatômicos, como trato respiratório, um local comum de infecção por MNTs. Desta forma, combinar CIP com piperina (PIP), uma substância alcalóide que ganha destaque pelo relato de sinergismo associada a antimicrobianos, pode vir contribuir para melhorar a ação do antimicrobiano. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade de CIP isolada e combinada com PIP, em MNTs com potencial patogênico.

Materiais e métodos

Foram estudadas as cepas M. smegmatis (mc² 155) e M. abscessus (ATCC 19977), e isolados clínicos M. smegmatis, M. abscessus subsp. abscessus, M. abscessus subsp massiliense, M. abscessus subsp. bolletii, M. fortuitum, M. kansasii e M. avium subsp. avium. A concentração inibitória mínima (MIC) foi determinada por microdiluição de acordo com Clinical and Standards Laboratory Institute. Subsequentemente, foi realizado ensaio de checkerboard para cada cepa/isolado selecionados, usando a combinação de CIP e PIP. Foi considerado relação sinérgica, o fator modulador igual ou superior a quatro, e não sinérgico quando inferior a quatro.

Resultados

As MICs [µg/mL] para CIP e PIP foram respectivamente: M. smegmatis mc² 155 [0,25; 32], M. abscessus ATCC 19977 [4; 32], M. smegmatis [0,25; 32], M. abscessus subsp. abscessus [0,25; 128], M. abscessus subsp massiliense [0,25; 64], M. abscessus subsp. bolletii [4; 64], M. fortuitum [0,25; 64], M. kansasii [0,25; >256] e M. avium subsp. avium [0,125; >256]. A PIP modulou a MIC de CIP com fator modulador de oito para M. smegmatis (mc² 155), quatro para M. abscessus (ATCC 19977), M. smegmatis, M. abscessus subsp massiliense, M. abscessus subsp. bolletii, M. kansasii e M. avium subsp. avium, e dois para M. abscessus subsp. abscessus e M. fortuitum.

Conclusão

A diminuição da MIC da associação de PIP com CIP e o fator modulador superior a quatro na maioria das MNTs testadas apresentam grande potencial do uso sinérgico de PIP, de acordo com a experimentação in vitro.

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