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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐035
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COVID‐19 EM PESSOAS VIVENDO COM HIV: ANÁLISE DE UM HOSPITAL QUATERNÁRIO
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Helena Duani, Máderson Alvares de Souza Cabral, Thalyta Nogueira Fonseca, Luisa Oliveira Pereira
Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais (HC‐UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Na pandemia do COVID‐19 tornou‐se importante saber o comportamento de determinadas subpopulações frente a essa nova doença. Uma delas é a população de pessoas que vivem com HIV.

Objetivo: Analisar a evolução de coinfectados por HIV e COVID‐19 no período de 18 de Março 2020 a 6 Outubro 2020 no HC UFMG (Belo Horizonte/MG).

Metodologia: Trata‐se de um estudo observacional prospectivo em que foram incluídos pacientes com diagnóstico de HIV, maiores de 18 anos, com confirmação de COVID‐19 através de RCT‐PCR obtido através de swab nasal.

Resultados: No período de 18 de Março de 2020 a 6 de Outubro de 2020 foram admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG 4 pacientes com perfil proposto a ser analisado. Caso 1: Paciente do sexo feminino, 75 anos, CD4 973 carga viral não detectável, em uso de 3TC+ TDF+ATV/r, portadora de hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II e meningioma, apresentava raio x de tórax não sugestivo para COVID‐19, porém em tomografia de tórax apresentava vidro fosco difuso periférico, consolidação e espessamento septal, dados compatíveis com COVID‐19. O tempo de internação hospitalar foi de 29 dias, o tempo de sintomas foi de 21 dias e o tempo de CTI e de intubação foram de 12 dias. A paciente evoluiu para o óbito. Caso 2: Paciente do sexo masculino, 63 anos, CD4 341 carga viral indetectável, em uso de TDF+3TC+DTG, portador de tricoleucemia e artrite psoriásica, apresentava raio x de toráx sugestivo de COVID‐19 e tomografia de tórax também sugestiva. O tempo de sintomas e de internação hospitalar foram de 9 dias. O Paciente não teve passagem pelo CTI e evoluiu com alta hospitalar. Caso 3: Paciente do sexo feminino, 69 anos, CD4 1260 carga viral indetectável, em uso de TDF+3TC+EFZ, portadora de DPOC e SAHOS, apresentava raio x e tomografia de tórax compatíveis com COVID‐19. O tempo de sintomas de COVID‐19 e de internação hospitalar foram de 25 dias. A paciente evoluiu para o óbito após 5 dias de permanência no CTI. Caso 4: Paciente do sexo masculino, 66 anos, CD4 4 carga viral 8.699.255, sem uso de TARV, portador de HAS, DM2 e tuberculose. Não apresentava raio x ou tomografia de tórax sugestivos de COVID‐19. O tempo de internação hospitalar foi de 14 dias e de sintomas foi de 11 dias. O Paciente não necessitou de passagem pelo CTI e evoluiu com alta hospitalar.

Discussão/Conclusão: Em função da quantidade pequena de dados obtidos no período de tempo de estudado ainda não é possível fazer inferências sobre fatores que podem ter contribuido para os desfechos positivos dos pacientes.

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