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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐095
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CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS SOBRE A TUBERCULOSE E SUA ASSOCIAÇÃO COM A TUBERCULOSE LATENTE EM SERVIDORES PENITENCIÁRIOS
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Amanda Aparecida Silva de Aguiar, Fernando Nunes Gavioli B, Eliana Peresi-Lordelo
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Os servidores penitenciários são uma população vulnerável para a tuberculose (TB) e sua forma latente (ILTB). A falta de conhecimento sobre a TB pode contribuir como fator de risco, apesar de serem realizadas ações educativas nas unidades penitenciárias, a fim de prevenir e conscientizar sobre a doença, não existe um projeto implantado para promover a sáude ocupacional.

Objetivo: Avaliar a ILTB e a sua associação com o conhecimento, atitudes e práticas sobre a TB em servidores de uma unidade penitenciária.

Metodologia: Foram avaliados servidores penitenciários (n=88) da Unidade Penitenciária de Junqueirópolis/SP, com razão de masculinidade de 2,2:1 e média de idade de 44,9+8,35 anos. A avaliação da ILTB foi realizada pelo teste do QFT‐TB (baseado na dosagem de IFN‐gamma). A avaliação do conhecimento, atitudes e práticas foi realizada através da aplicação de questionário KAP (knowledge, attitudes and practices). A comparação de respostas entre os grupos ILTB (+) e ILTB (‐) foi realizada através do teste do χ2 ou teste exato de Fisher, com significância de p<0,05.

Resultados: A avaliação do QFT‐TB demonstrou que 30 (34,48%) servidores foram ILTB (+), 57 (65,51%) ILTB (‐) e 1 (1,14%) inconclusivo. 5 (5,75%) participantes não sabiam dos sintomas e o grupo ILTB (+) demonstrou saber melhor sobre perda de peso (p=0,0174), falta de ar (p=0,0313) e cansaço (p=0,0313). 6 (6,90%) não sabia como era transmitida e o grupo ILTB (+) soube relacionar melhor “através do ar” (p<0,0001), enquanto o ILTB (‐) relacionou com “contato com pessoa doente” (p<0,0001). A prevenção foi a informação que menos servidores sabiam (n=19/21,83%), entretanto a maioria tinha consciência de que a doença poderia afetar qualquer pessoa (n=76/87,35%). 4 (4,60%) participantes não sabiam como era o tratamento, 3 (3,45%) que tem cura e 3 (3,45%) acreditavam que não havia cura. O sentimento predominante se tivessem TB foi de preocupação (n=36/41,38%) e demonstraram que seriam solidários em relação à outra pessoa com TB (n=55/63,22%). Ao serem questionados se sentiam bem informados sobre a TB, houve diferença entre os grupos (p=0,0071), com 36 (63,16%) ILTB (‐) afirmando que sim e 22 (73,33%) ILTB (+) que não.

Discussão/Conclusão: Foram encontradas importantes falhas de conhecimento sobre a TB que poderiam contribuir para a continuidade da transmissão da doença. Desta forma, ações educacionais sobre a TB poderiam contribuir com a promoção da saúde ocupacional dos servidores penitenciários.

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