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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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COMPARAÇÃO DAS ACELERAÇÕES DA PRIMEIRA E SEGUNDA ONDA DAS CURVAS EPIDÊMICAS DA COVID-19 NO ESTADO DA BAHIA: UM ESTUDO DESCRITIVO
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Matheus Gomes Reis Costa
Corresponding author
mateusgomes20139@gmail.com

Corresponding author.
, Lívia Almeida da Cruz, Davi Félix Martins Junior, Airandes de Sousa Pinto
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santa, BA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Curvas epidêmicas permitem conhecer a evolução de uma epidemia. Para isso, a média móvel foi bastante utilizada, entretanto, ela não possibilita a operação da aceleração por não ser derivável. Nesse viés, o objetivo desse trabalho foi avaliar as acelerações das curvas epidêmicas da COVID-19 no estado da Bahia.

Metodologia

Trata-se de um estudo observacional e descritivo que analisou a aceleração dos casos novos de COVID-19 no estado da Bahia. Os dados foram obtidos no site do Ministério da Saúde, abrangendo o período de 25 de fevereiro de 2020 a 25 de novembro de 2021. O término da primeira onda (25/10/2020) e segunda onda (25/10/2021) foram determinados no final da curva descendente, com a adição de 30 dias, por meio da leitura direta das curvas epidêmicas extraídas do gráfico da série temporal. Para calcular a aceleração, utilizamos o método polinomial para gerar a curva epidêmica. O polinômio foi obtido por meio do software MATLAB (MathWorks, Matlab R2008a, Natick, Massachusetts, EUA). A aceleração foi determinada pela primeira derivada do polinômio. Durante a fase descendente da curva, a aceleração foi interpretada como desaceleração. Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa.

Resultados

O período da primeira onda compreendeu o intervalo de 25 de fevereiro de 2020 a 25 de novembro de 2020, totalizando 243 dias. O polinômio revelou um pico de 3229 novos casos/dia no 154° dia da série. A aceleração máxima registrada foi de 54,1 casos novos/dia² no 112° dia da série, correspondente ao dia 16 de junho de 2020. A desaceleração na primeira onda foi de 38,8 casos novos/dia² no 194° dia da série, representando o dia 6 de setembro de 2020. Já a segunda onda ocorreu entre 26 de novembro de 2020 e 25 de novembro de 2021, totalizando 364 dias. O polinômio revelou um pico de 3749 novos casos/dia no 167° dia da série. A aceleração máxima registrada foi de 26,4 casos novos/dia² no 39° dia da série, correspondente ao dia 4 de janeiro de 2021. Na segunda onda, a desaceleração de 43,7 casos novos/dia² ocorreu no 244° dia da série, representando o dia 28 de julho de 2021.

Conclusão

Portanto, a aceleração e a desaceleração de casos novos da segunda onda da COVID-19 no estado da Bahia foram menores quando comparadas à aceleração da primeira onda, mostrando, provavelmente, a influência inicial das ações de combate à pandemia.

Palavras-chave:
COVID-19 Interpolação Polinomial Curvas epidêmicas
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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