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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐161
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CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE PACIENTES COM HEPATITES VIRAIS INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO NO NORTE DO PARANÁ
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Carla Fernanda Tiroli, Andressa Cristina Novaes, Beatriz Queiroz Ribeiro, Isadora Flávio Monteiro, Rejane Kiyomi Furuya, Lucas Gabriel Capelari, Jéssica Maia Storer, Natacha Bolorino, Flávia Meneguetti Pieri
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: As hepatites virais (HV) são consideradas um problema de saúde pública de nível mundial, principalmente a Hepatite B (HBV) e a Hepatite C (HCV), pois evoluem para forma crônica.

Objetivo: Caracterizar o perfil de pacientes hospitalizados com diagnóstico de HV.

Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com dados secundários provenientes de um Hospital Público, referência para atendimento dos municípios que compõem a 17ª Regional de Saúde do Paraná, no ano de 2019. Os dados foram transportados de uma planilha Excel e analisados no IBM Software Statistical Package for the Social Science para o Windows e versão 20.0®. Seguiu‐se os preceitos éticos, sob CAAE n° 21738719.9.0000.523.

Resultados: Dos 28 pacientes hospitalizados com diagnóstico de HV, a maioria são do sexo masculino (64,2%), faixa etária entre 51 e 69 anos (53,5%), sendo o mais novo com 4 anos e o mais longevo com 89 anos e residentes de município de Londrina (82,1%). Em relação a classe etiológica, predomínio pelo HBV (46,4%), seguido por HCV (42,8%) e HV não especificado (10,8%). Desses, dezesseis (53,5%) receberam o diagnóstico na internação, sendo nove (32,1%) portadores do HBV e sete (21,4%) do HCV. Três pacientes do HCV, também são portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A população também foi composta por três crianças, correspondendo a um caso HBV crônico, sendo a fonte de infecção por contato domiciliar e dois HV não especificados. No desfecho, sete (25%) pacientes evoluíram a óbito, sendo a maioria portadores de HCV.

Discussão: A relação de suscetibilidade do sexo masculino com HV, pode estar relacionada de que os homens se expõem mais aos riscos, tornando‐se mais vulneráveis quando entram em contato com álcool e drogas. No que tange ao risco de cronificação, o HBV depende da idade na qual ocorre a infecção, crianças entre 1 e 5 anos, o risco varia entre 20 e 50%, nos adultos cerca de 10%. Em relação ao HCV, a taxa de cronificação varia entre 60 e 90%, sendo maior em função de alguns fatores do hospedeiro (sexo masculino, imunodeficiências, idade maior que 40 anos) e a principal causa de morte e de transplantes entre as HV.

Conclusão: A amostra predominante foi constituída por homens, na faixa etária de 51 a 69 anos e portadores do tipo B, a maioria dos óbitos eram portadores do tipo C e um caso de HBV crônica em criança.

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