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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
ÁREA: INFECÇÕES FÚNGICASOR‐21
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CANDIDEMIA ANTES E DURANTE A PANDEMIA DE COVID‐19
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Ândrea Celestino de Souza, Dariane Castro Pereira, Eliane Wurdig Roesch, Larissa Lutz, Valério Rodrigues Aquino, Luciano Zubaran Goldani
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: FIPE ‐ HPCA

Nr. Processo: GPP ‐ 19‐007

Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 03/12/2020 ‐ Sala: 1 ‐ Horário: 18:15‐18:25

Introdução: As infecções de corrente sanguínea causadas por espécies de Candida são cada vez mais frequentes em ambiente hospitalar, com incidência cinco vezes maior atualmente do que na última década e com altas taxas de morbidade e mortalidade. A COVID‐19 afetou milhões de pessoas em todo o mundo e vem sendo estudada desde sua descoberta em dezembro de 2019. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto da pandemia de COVID‐19 nas infecções fúngicas.

Objetivo: Comparar a incidência de Candidemia em hospital universitário terciário do sul do Brasil referência no atendimento de pacientes com COVID‐19, antes e durante a pandemia.

Metodologia: Estudo retrospectivo de vigilância realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos todos os pacientes com hemoculturas positivas para Candida sp em dois períodos: Janeiro a Agosto de 2019 (Período 1) e Janeiro a Agosto de 2020 (Período 2). Foi considerado apenas o primeiro isolado de cada paciente. As hemoculturas foram incubadas em sistema automatizado (Bact/Alert ® Biomérieux) e a identificação da espécie foi realizada através do MALDI‐TOF MS (Vitek MS™ Biomérieux). As densidades de incidência (DI) e distribuição de espécies nos episódios de candidemia foram analisadas nos dois períodos.

Resultados: Identificamos 45 episódios de candidemia durante o período 1 e 46 episódios no período 2 em pacientes internados na nossa instituição. Durante o período 1 a DI de Candidemia foi de 0,25 casos/1000 pacientes‐dia. Nesse período, entre as espécies de Candida, 42% eram Candida albicans com DI de 0,11 casos/1000 pacientes‐dia e 58% eram Candida não‐albicans com DI de 0,15 casos/1000 pacientes‐dia, sendo que o Complexo Candida parapsilosis foi o mais incidente (38%) com 0,10 casos/1000 pacientes‐dia. No período 2, a DI de candidemia foi de 0,30 casos/1000 admissões. Em relação a distribuição das espécies, 43% eram Candida albicans com DI de 0,13 casos/1000 pacientes‐dia e 57% Candida não‐albicans com DI de 0,17 casos/1000 pacientes‐dia, dentre essas espécies, 13% eram Candida tropicalis e 13% pertenciam ao Complexo Candida parapsilosis sendo as Candida não‐albicans mais incidentes com DI de 0,04 casos/1000 pacientes‐dia cada.

Discussão/Conclusão: A incidência de infecções de corrente sanguínea por espécies de Candida, em pacientes hospitalizados, não foi afetada pela pandemia de COVID‐19. No entanto, observou‐se uma alteração na distribuição das espécies nos episódios de candidemia quando comparados os dois períodos.

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