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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 73 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 73 (December 2018)
EP‐076
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AVALIAÇÃO DO COMPONENTE C3 DO SISTEMA COMPLEMENTO EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE VISCERAL TRATADA
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Paloma Barbosa Fernandes, Ana Rubia Alcântara Pelloso, Juliane Caroline Marques Inácio, Vinicius Carlos de Oliveira, Camila Aparecida Polido, Amanda Aparecida Silva de Aguiar, Luiz Euribel Prestes Carneir, Thaís Batista Carvalho, Eliana Peresi‐Lordelo
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Ag. Financiadora: Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec)

N°. Processo: 2892

Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 6 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A Leishmania é um parasita intracelular obrigatório e assim que inoculada na pele pelo flebotomíneo é ingerida principalmente pelos macrófagos, além de neutrófilos e células dendríticas. O componente C3 do sistema complemento colabora para esse processo, promove a opsonização do parasita através do C3b e a estimulação do processo inflamatório através do C3a, entretanto não foram encontrados estudos que avaliaram os níveis constitutivos de C3 de pacientes com leishmaniose visceral.

Objetivo: Dosar o componente C3 em pacientes com leishmaniose visceral tratada e verificar se seus níveis constitutivos influenciaram na apresentação clínica e resposta de fase aguda da leishmaniose visceral.

Metodologia: Foram analisados 24 pacientes com leishmaniose visceral tratada. O componente C3 foi dosado pela técnica de imunodifusão radial simples e os dados clínicos e laboratoriais obtidos de prontuários.

Resultado: Nossos resultados demonstraram que os pacientes com leishmaniose visceral tratada se dividiram em três grupos com relação à quantidade de C3 (abaixo, normal e acima dos valores de referência) e que os pacientes com maiores níveis constitutivos do componente C3 apresentam maiores níveis de proteínas totais no início da infecção.

Discussão/conclusão: A opsonização da Leishmania por C3b e C3bi (inativo) facilita a fagocitose mediada pelos receptores CR1 e CR3, promove a sobrevivência do parasita, pois não desencadeia o estresse oxidativo, assim como o neutrófilo está envolvido no modelo do Cavalo de Troia, que consiste na infecção de macrófagos através da fagocitose de neutrófilos apoptóticos infectados, processo que não induz a ativação clássica do macrófago e eliminação do parasita. Dessa forma, sugerimos que o componente C3 seja avaliado no início do processo infeccioso e seus níveis acompanhados durante o tratamento da leishmaniose visceral e correlacionados com a evolução clínica e a resposta ao tratamento. Assim, teremos mais informações para responder a seguinte pergunta: “Pacientes com leishmaniose visceral que apresentam altos níveis de C3 estão mais predispostos à disseminação do parasita?”

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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