Journal Information
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Full text access
AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO COM INDICADORES ESTRATIFICADOS E INDIVIDUALIZADOS
Visits
598
Jara Libia Costa Louredo
Corresponding author
jaralouredo@gmail.com

Corresponding author.
, Valéria Egêa Bastos Gomes, Leonardo Barbosa Rodrigues, Luciana Rodrigues da Silva, Raquel Keiko de Luca Ito, Odeli Nicole Encinas Sejas, Camila da Silva Bichalho, Fabiana Silva Vasques, Edson Abdala
Hospital DASA Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

More info
Introdução/Objetivo

A vigilância epidemiológica das Infecções representa uma das principais atividades exercidas pelo Serviço de Controle de Infecção (SCIH), e um dos aspectos desta atividade é a definição e elaboração de indicadores de resultado. Quando apresentados de forma global, nem sempre é possível compreender as especificidades, bem como planejar medidas de prevenção e controle. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da reestruturação do sistema de vigilância das Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC), estratificando os indicadores de resultado por especialidade cirúrgica e por cirurgião.

Métodos

Estudo descritivo, retrospectivo, com avaliação dos dados de ISC obtidos do banco eletrônico do SCIH do Hospital. Até setembro de 2022, os indicadores de resultado consistiam em: taxa de ISC global, taxa de ISC em cirurgias limpas e proporção de ISC por especialidades. Em outubro de 2022, foi reestruturada a vigilância, com cálculo de taxas de ISC em cirurgias limpas por especialidade e por cirurgião, ambos realizados retroativamente desde janeiro de 2022, e consequente programação de intervenção. Para o cálculo das taxas, dividiu-se o número de ISC de determinada especialidade ou cirurgião (numerador) pelo número total de cirurgias daquela especialidade ou cirurgião (denominador), respectivamente; a razão foi multiplicada por 100, sendo expressa sob a forma percentual. Definiu-se iniciar o processo, incluindo intervenção, com a especialidade com maior taxa.

Resultados

Foram diagnosticados 70 casos de ISC em 19.258 cirurgias realizadas em 2022, com taxa global de 0,36%, sendo 40 ISC em cirurgias limpas, com taxa de 0,48%. Nas taxas por especialidade, detectou-se taxa de 0,99% na neurocirurgia (NC) e de 0,54% na ortopedia. Optou-se, portanto, por iniciar a avaliação individualizada pela NC. Na taxa estratificada por cirurgião da NC, obteve-se a incidência distribuída por 5 cirurgiões: cirurgião 1 (4,55%), cirurgião 2 (3,39%), cirurgião 3 (9,09%), cirurgião 4 (3,03%) e cirurgião 5 (11,76%). As ações de intervenção foram planejadas e priorizadas para as equipes conforme volume cirúrgico e taxa detectada.

Conclusão

O detalhamento do indicador permitiu identificar os potenciais fatores de risco, de acordo com perfil dos procedimentos cirúrgicos (especialidade e equipes), em cada período de vigilância. Este acompanhamento individualizado tem o potencial de otimizar medidas de prevenção e controle, a fim de proporcionar maior segurança ao paciente.

Palavras-chave:
Vigilância epidemiológica
Infecção do Sítio Cirúrgico
Neurocirurgia
Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools