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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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(January 2022)
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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS
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Luciana Santiago de Oliveira, Ilva Lana Balieiro Capela
Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) apresentam uma vulnerabilidade única para o desenvolvimento de complicações pulmonares, já que a infecção pelo HIV foi associada a sintomas respiratórios e à função anormal do pulmão. A redução da função pulmonar tem sido associada ao aumento na mortalidade e à perda da produtividade. Demostrou-se, recentemente, que PVHA tem maior carga de sintomas respiratórios, menor capacidade funcional e maior grau de limitação do fluxo aéreo. PVHA apresentam, também, redução da força muscular respiratória. Passos et al. (2012) relataram que, apenas, 37% dos pacientes avaliados alcançaram os valores previstos de normalidade para as pressões respiratórias máximas. As alterações de força muscular respiratória podem ser explicadas pela perda de força muscular esquelética que culmina com a diminuição da capacidade funcional e da tolerância ao exercício. Além disso, disfunções mitocondriais estão presentes nessa população e podem ser resultado de alterações bioquímicas correlacionadas com o próprio HIV ou, até mesmo, com a TARV. Esse trabalho tem como objetivo avaliar a força muscular inspiratória (PImáx) e força muscular expiratória (PEmáx) de pessoas que vivem com HIV/AIDS.

Metodologia

Trata-se de um estudo descritivo, transversal, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Pará sob o parecer n 3.965.319. Participaram da pesquisa PVHA do sexo masculino que fazem acompanhamento regular na unidade de referência do município de Belém do Pará. Os usuários foram submetidos a avaliação da força muscular respiratória pelo uso do manovacuômetro analógico, e os valores preditos das pressões respiratórias máximas calculados pela equação descrita por Neder et al (1999) e comparado com a tabela de predição. Foi realizada uma análise descritiva dos dados pelo programa Bioestat.

Resultados

Foram avaliados 50 usuários do sexo masculino com média de idade de 34,8 - 10,9 anos e média de tempo diagnóstico de 59,8 - 73,2 meses. A média da PImáx foi de 95,8 - 30.7 e da PEmáx de 72 - 29,6. Segundo a tabela de predição descrita por Neder et al os usuários deveriam apresentar uma média de PImáx de 136.1 - 22.0 e PEmáx de 140.3 - 21.7.

Conclusão

Conclui-se a partir deste estudo que os usuários atendidos na unidade de referência do município de Belém do Pará também apresentam uma redução das pressões respiratórias máximas, que configura uma fraqueza muscular respiratória.

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