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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 146
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AVALIAÇÃO CLÍNICA E MICROBIOLÓGICA DOS PROTOCOLOS DE SEPSE ABERTOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO ENTRE 2014 E 2019
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Mariana Soeiro Ajona, Elisa Donalisio Teixeira Mendes
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, SP, Brasil
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Introdução/Objetivo

Sepse é uma síndrome complexa que se desenvolve como uma respostadesregulada do hospedeiro a uma infecção, associada a uma disfunção orgânica aguda. O tempo de diagnóstico e ação precoce são essenciais para o prognóstico da sepse e, portanto, é imprescindível o conhecimento do quadro clínico por toda a equipe assistencial. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os protocolos de sepse abertos no período de 2014 a 2019 em um hospital universitário, analisando o impacto da adesão ao protocolo do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), realizada em 2018, nos indicadores de qualidade do manejo da sepse.

Métodos

Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo, sobre os critérios de abertura, resultados laboratoriais, abordagem terapêutica e desfechos clínicos dos protocolos de sepse abertos no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019. Foram identificados todos os protocolos de sepse abertos em adultos no período mencionado e os dados foram compilados e analisados através dos programas Microsoft Office Excel e Epi Info™, utilizando o teste q-quadrado para variáveis dicotômicas e teste-t para variáveis contínuas.

Resultados

Devido a busca ativa por casos de sepse não diagnosticados iniciada em 2018, notou-se uma queda de praticamente todos os indicadores de qualidade após a adesão ao protocolo ILAS. No entanto, dados específicos de maio a dezembro de 2019 nos permitem uma análise comparativa entre os dados prévios a adesão ao ILAS e os dados a partir de 2018 excluindo-se os casos adicionados pela busca ativa já que esse processo não existia na época anterior ao ILAS. Assim, é nítido um aumento da eficácia da coleta de lactato (92,70% versus 82,12%), da coleta da hemocultura (92,70% versus 77,39%) e da administração do antibiótico (87,08% versus 70,72%) após a adesão ao protocolo ILAS. Quanto à análise dos pacientes não inseridos e inseridos no protocolo ILAS, ao compararmos as taxas de falha na coleta do primeiro lactato (63,28% versus 7,30%), na hemocultura (78,13% versus 7,30%) e na administração do antibiótico (54,30% versus 12,92%) nos dois grupos, notamos um maior risco de falha estatisticamente significativo (p < 0,001) em todos esses indicadores no grupo não inserido no protocolo.

Conclusão

Os dados corroboram com a literatura atual sobre sepse, a qual evidencia uma importância fundamental da implementação de protocolos nas instituições para o diagnóstico precoce e manejo adequado da síndrome.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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