XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
More infoNa última década, com a modernização dos celulares e outros dispositivos portáteis, houve uma revolução na comunicação e no acesso às informações, provocada principalmente pela popularização de diversas redes sociais, que representam uma forma moderna e democrática de divulgar trabalhos e produtos e são uma importante fonte de informações. Essas informações são compartilhadas, muitas vezes sem avaliação da fonte, gerando expectativas e ansiedade na população, muitas vezes de forma equivocada, podendo contribuir para não adesão a estratégias adequadas de saúde pública, exemplo recente vivenciado durante a pandemia de Covid19. Avaliando a necessidade de melhoria e adequação nos meios de comunicação, trazendo para a modernidade uma nova maneira de divulgar informações de forma séria, ampla e acessível, iniciei a busca por uma estratégia capaz de atingir toda a população, com foco maior na geração Z, visto que meios tradicionais como TV e rádio são pouco utilizados por este grupo.
MetodologiaLançado em 28/11/2021 o “Infectofobia - Infectologia sem terror”, perfil na rede social Instagram, tendo como objetivo ampliar a relação das pessoas com a infectologia, esclarecendo dúvidas, aprofundando discussões, atualizando, desmistificando e estimulando reflexões científicas. A comunicação do perfil é feita por meio de postagens com linguagem acessível e lúdica, com identidade visual colorida e ilustrada com personagens próprios da página, com referências à cultura pop (séries, filmes, etc), datas comemorativas e acontecimentos cotidianos, despertando identificação das pessoas com o assunto exposto. Os temas abordados variam com os acontecimentos, como novas descobertas, notificações de infecções, atualizações terapêuticas e diagnósticas e datas temáticas, além de temas solicitados por seguidores.
ResultadosAtualmente com 712 publicações e mais de 5.000 seguidores, sexo feminino (58%), adultos jovens (48%) com extremos de 13 a 65+ anos. Nota-se um crescente interesse pelas publicações, com progressão no número de seguidores, compartilhamento das postagens por profissionais da área da saúde, para com colegas e pacientes e também por não profissionais da saúde.
ConclusãoO perfil “Infectofobia - Infectologia sem terror”, evidencia a necessidade de implantação de novas estratégias de divulgação na área da saúde e de adequação a evolução das tecnologias e das demandas especificas de diferentes gerações, para ampla acessibilidade de informações científicas.