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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 43-44 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 43-44 (December 2018)
EP‐020
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ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA SANANGA EM STAPHYLOCOCCUS AUREUS E CANDIDA ALBICANS
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Cinthia Abilio, Dora Inés Kozusny‐Andrean, Laura dos Reis Chalub
Universidade Brasil, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 5 ‐ Horário: 10:51‐10:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A Tabernaemontana sananho é uma espécie arbórea encontrada na floresta amazônica, usada pelos índios Kaxinawás para a preparação da sananga (“colírio da floresta”), que consiste na maceração da raiz com água. A sananga é usada para tratamento de doenças da energia espiritual, assim como tratamento de conjuntivite, glaucoma, catarata e pterígeo.

Objetivo: Avaliar a atividade antimicrobiana da sananga frente ao Staphylococcus aureus e à Candida albicans.

Metodologia: Para avaliar a atividade antimicrobiana da sananga, foram usadas as cepas padrão de Staphylococcus aureus CCCD S003 e Candida albicans ATCC 25923. Para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) da sananga foi usado o método de diluição em caldo, de acordo com a metodologia preconizada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Diluições seriadas da sananga foram preparadas em placas de microdiluição de 96 poços, nas quais foram distribuídas suspensões com 106UFC de S. aureus ou de C. albicans. As placas foram incubadas por 24 horas a 37° C. A CIM foi considerada como a menor concentração de sananga capaz de inibir o desenvolvimento microbiano. Em seguida alíquotas de 0,1mL foram inoculadas em duplicata, em placas de ágar TSA para determinação da concentração bactericida mínima (CBM) e em ágar Sabouraud‐Dextrose para verificar a concentração fungicida mínima (CFM). Após período de incubação de 24 horas a 37°C, foi avaliada ausência ou presença de crescimento microbiano. Para determinação da CBM e CFM, foram consideradas as placas que apresentaram ausência de crescimento, assim a CBM e CFM foram definidas como a menor concentração de sanaga que apresentou 0,01% de bactérias ou leveduras viáveis.

Resultado: Verificou‐se que a CIM e a CBM para S. aureus foi de 100% de sananga. Não foi observada atividade antifúngica frente a C. albicans.

Discussão/conclusão: Os resultados obtidos evidenciaram a eficácia de extratos de plantas medicinais no controle de infecções e nos processos de cicatrização, podem ser usados futuramente no tratamento de bactéria multirresistentes.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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