Journal Information
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 57-58 (December 2018)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 57-58 (December 2018)
EP‐046
Open Access
ASPECTOS IMUNOBIOLÓGICOS DOS CONTROLADORES DE ELITE
Visits
16743
Beatriz do Prado Z. Criniti, Rafael Antunes Moraes, Ligia Campozana Germek, Ricardo Mastrangi Ribeiro
Universidade São Francisco (USF), São Paulo, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 14:05‐14:10 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Estima‐se que 35 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente causal da Aids. Essa doença se caracteriza por redução dos níveis de linfócitos TCD4 (inferiores a 500 células/mm3), o que facilita a instalação de infecções oportunistas. Cerca de 90% dos infectados pelo HIV são progressores naturais da Aids; todavia, há um privilegiado grupo que dispõe de mecanismos capazes de manter os níveis de linfócitos normais e de viremia, os chamados controladores de elite.

Objetivo: Abordar de forma sucinta os estudos já feitos nas diferentes áreas de interesse dos controladores de elite, como epidemiologia, genética, imunologia, infectologia e virologia, sumarizar o que se destaca de cada trabalho publicado e integrá‐los de modo a formar conclusões.

Metodologia: Foram revistos os artigos em bases de dados online como Pubmed, Lilacs, Scielo relacionados com os controladores de elite do HIV publicados de 2012 a 2017 e entre eles foram destacados os achados relevantes de cada texto.

Resultado: Os controladores de elite caracterizam‐se por ter contagem de linfócitos TCD4 estável, carga viral indetectável (inferior a 50 cópias/mL) e, clinicamente, não apresentar sintomatologia de doenças que caracterizem Aids, sem uso de antirretrovirais. Constatou‐se que o controle viral vem da capacidade aumentada desses indivíduos de combater a infecção, seja por terem células do sistema imunológico com função ampliada ou por herança genética, como mutação homozigótica Delta32 no gene CCR5, aprimoramento genético da enzima Apobec e genes do cromossomo 6 que codificam proteínas do sistema antígeno leucocitário humano.

Discussão/conclusão: A existência de indivíduos capazes de controlar naturalmente a infecção representa uma oportunidade para explorar quais recursos do sistema imunitário permitem tal controle, fornece informações sobre as dinâmicas vírus‐hospedeiro e revelam um possível alvo de novos fármacos ou vacinas, fator ainda não completamente esclarecido.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools