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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐432
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES OSTEOARTICULARES NO HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO DE OUTUBRO DE 2018 A DEZEMBRO DE 2019
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Marcela Bandeira Braga, Adriana Macedo Dell Aquila
Hospital Servidor Público Estadual de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O tratamento das infecções osteoarticulares (IOA) envolve uma combinação de antibióticos e tratamento cirúrgico. Além de uma vigilância de controle de infecção eficiente, o infectologista para desenvolver os protocolos e diretrizes em IOA na instituição precisa ter os dados epidemiológicos da população e conhecer o perfil de sensibilidade dos seus agentes infecciosos.

Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes com IOA no Hospital Servidor Público Estadual (HSPE) e o perfil sensibilidade dos seus agentes etiológicos aos antimicrobianos.

Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo de uma população da ortopedia, submetida a um controle de tratamento de IOA pelo Serviço de infectologia no período de outubro de 2018 a dezembro de 2019. Foram analisados os dados epidemiológicos e clínicos, como a idade, gênero, comorbidades, diagnóstico da infecção ortopédica, origem da infecção, material enviado para cultura, agente etiológico isolado e perfil de sensibilidade

Resultados: Foram alocados 120 casos de IOA de pacientes internados no Centro de Ortopedia e Traumatologia (COT) do HSPE com idade média de 63 e mediana de 65 anos, sendo 55,0% do gênero feminino. As infecções relacionadas a fraturas (IRF) foram as mais prevalentes com 48,3% dos casos, seguida da artroplastia infectada com 25,0% e osteomielite crônica com 14,2%. A hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, e cardiopatias foram as comorbidades mais prevalentes e os membros inferiores foram os mais acometidos. Apenas 25,8% das infecções foram ISC do HSPE, sendo 83,3% das artroplastias infectadas e 60,3% das IRF de outras instituições. Dos 103 agentes infecciosos isolados, o Staphylococcus spp foi o principal patógeno identificado com cerca de 40,0% e alta taxa de sensibilidade para glicopeptídeos, oxazolidinonas e Sulfametoxazol/trimetropima, porém, sensibilidade intermediária a baixa para Clindamicina e Oxacilina. Os bacilos gram negativos (BGN) representaram quase 50,0% da população microbiológica, sendo a Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp as mais prevalentes, contudo a última apresentou o pior perfil de sensibilidade.

Discussão/Conclusão: As IOA no HSPE se destacam por uma população predominantemente de idosos acima de 60 anos, principalmente em mulheres. As infecções mais frequentes foram a IRF e infecções de próteses em membros inferiores, oriundas de outros serviços de saúde. O principal agente etiológico foi o Staphylococcus spp com sensibilidade intermediária a baixa para Clindamicina e Oxacilina.

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