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Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE NO ESTADO DE GOIÁS NOS ANOS DE 2018 A 2022
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Janaina Fontes Ribeiroa,b,c, Vitor Hugo Pereira Jardima,b,c, Jade Oliveira Vieiraa,b,c, Luiz Gustavo Vieira Gonçalvesa,b,c, Anna Luiza Silva Carvalhoa,b,c, Divina D'arc Cândida de Araújo Bezerraa,b,c, Laíza Barbosa Guimarãesa,b,c, Mariana Rodrigues Sandes da Silvaa,b,c, Maysa Aparecida de Oliveiraa,b,c, Edna Joana Cláudio Manriquea,b,c,d
a Superintendência da Escola de Saúde de Goiás, Programa de Residência em Área Profissional da Saúde, Atenção Clínica Especializada, Modalidade Multiprofissional, Área de Concentração em Infectologia, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
b Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
c Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO), Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
d Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Goiânia, GO, Brasil
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Vol. 28. Issue S1

IV Congresso Goiano de Infectologia

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Introdução

A tuberculose (TB), doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), transmitida pelo ar através de tosse ou espirro de portadores ativos da micobactéria. A forma mais frequente é a pulmonar, mas pode ocorrer em outros órgãos. Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com o BK. No Brasil é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais e econômicas, mesmo possível cura e o tratamento seja gratuito e disponibilizado pelo SUS, o cenário brasileiro enfrenta o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos associados com co-infecção por HIV. O diagnóstico definitivo se dá pela identificação do BK pela baciloscopia, cultura e/ou método moleculares, além de exames complementares. Frente ao presente contexto justifica o estudo.

Objetivo

Descrever os dados epidemiológicos dos casos notificados de TB no estado de Goiás, nos anos de 2018 a 2022.

Metodologia

Estudo epidemiológico descritivo retrospectivo. Os dados foram oriundos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, pesquisando as seguintes informações: número total de notificações, sexo, faixa etária, confirmação laboratorial, vive com HIV e distribuição regional. Dispensou a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa conforme a Resolução CNS n° 510/2016.

Resultados

Um total de 6.155 casos confirmados com TB, sendo 4.873 casos novo, 290 recidivas, 629 reingressos após abandono, 275 transferências, 29 foram ditos como não sabe/ignorado e 59 pós óbito como forma de entrada, no território do estado de Goiás. Maior frequência nos anos de 2018 (1.264 casos) e 2022 com 1.323. Dos infectados, 64,6% pertencem a raça parda e 73,8% do sexo masculino; dos casos confirmados, 44,1% tinham a faixa etária de 20-39 anos e 34,4 % estão na faixa de 40-59 anos, cobrindo mais 3/4 do total de casos. Um total de 4.458 pacientes (cerca de 72,4%) tiveram a TB confirmada laboratorialmente e o restante sem confirmação laboratorial. Dentre os diagnosticados, 9% foram HIV positivo e 11% foram marcados como ignorado/branco neste requisito. A principal região de saúde de notificação foi a Central, com 2.277 casos e em segundo lugar, a Centro Sul com 1.219.

Conclusões

Observou destaque para o número de casos, no ano de 2022, do sexo masculino, pessoa vivendo com HIV, faixa etária de 20-39 anos, a maior parte teve o diagnóstico por confirmação laboratorial e a principal região de saúde de notificação foi a Central.

Palavras-chave:
Tuberculose
Epidemiologia
HIV
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