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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 046
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INCIDÊNCIA DA COVID-19 NAS REGIÕES BRASILEIRAS
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Caroline Melo Jordão Reis, Mariana Moreira Vannier, Vivian Teixeira da Silva Franklin
Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivos

O primeiro caso de COVID-19, no Brasil, foi em 26 de fevereiro de 2020, na cidade de São Paulo. Até o dia 16 de setembro de 2021, havia no país 21.034.610 casos confirmados. Este alto quantitativo da população brasileira afetada pela doença, instigou esta pesquisa. O trabalho objetiva analisar epidemiologicamente a incidência da COVID-19 nas regiões do Brasil, com o intuito de fornecer contribuições para o combate à pandemia.

Métodos

Acessou-se os dados de casos confirmados e coeficiente de incidência no Painel de Casos de COVID-19 no Brasil pelo Ministério da Saúde, a vacinação no Vacinômetro-SUS e as populações regionais no IBGE, em 16/09/2021, para todas as regiões brasileiras.

Resultados

Verificou-se que dos 21.034.610 casos confirmados para COVID-19, a região Sudeste é a área que possui maior número de casos absolutos (n = 8.140.387). No entanto, se avaliarmos proporcionalmente, o Centro-Oeste possui maior coeficiente de incidência (número de novos casos/ população × 100.000 habitantes), com 13.622,7 por 100.000 habitantes. Em seguida, temos a área Sul, com 13.584,5 por 100.000 habitantes. Já com relação à vacinação, a de maior quantitativo de doses foi a Sudeste (n = 95.946.267), tendo também o maior índice do esquema vacinal completo (39,2%), seguido da região Sul, com 38,82% e da Centro-Oeste, com 33,91%.

Conclusão

Portanto, o Centro-Oeste deveria ter recebido prioritariamente o esquema vacinal, uma vez que foi a mais afetada pela doença, e não o Sudeste como apontado na análise supracitada. Este trabalho possibilita determinar as regiões mais impactadas pela COVID-19, o que pode nortear medidas mais focalizadas na administração e distribuição da vacina contra a doença, bem como direcionar parâmetros mais incisivos, com base científica, de saúde pública para a população brasileira.

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