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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 206
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ANÁLISE DOS PACIENTES SUBMETIDOS AO PROCEDIMENTO DE BIÓPSIA DE PRÓSTATA NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL
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Patricia Mitsue Saruhashi Shimabukuroa, Carla Morales Guerraa, Richarlisson Borges de Moraisb, Monica Taminatoa
a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil
b Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Atualmente no conceito de desospitalização e consequentemente aumento de procedimentos invasivos realizados no ambiente extra-hospitalar. Este trabalho tem o objetivo de identificar os sinais e sintomas de um evento adverso relacionado a biópsia de próstata. Trata-se de uma pesquisa coorte e retrospectiva através do registro de atendimento dos pacientes em prontuário eletrônico após a realização do exame. No período de 2016 a 2018 foram realizados 3570 exames, sendo que 491 pacientes apresentaram os critérios para a classificação da infecção relacionada ao procedimento que obedece rigorosamente os critérios estabelecidos pelo Centers Diseases Control (CDC). Os critérios de inclusão dos pacientes foram os que em até 15 dias após a realização da biópsia de próstata tiveram atendimento em pronto atendimento devido a presença de sinais e sintomas. Os exames analisados foram urocultura e hemocultura coletadas na ocasião do atendimento no pronto atendimento. Os resultados foram que dos 491 pacientes avaliados 38 (9%) pacientes necessitaram de internação hospitalar, a média de idades dos pacientes internados foi de 71,5 anos e todos tinham pelo menos uma comorbidade associada sobre as culturas positivas, foram 13 para E. coli com sensibilidade total a aminoglicosídeos e carbapenêmicos e sensibilidade parcial para fluoroquinolonas, 1 Proteus spp sensível a aminoglicosídeos e carbapenêmicos e 1 Salmonella spp sensível a fluoroquinolonas e carbapenêmicos. Com isso, nota-se a importância da atividade do enfermeiro de controle de infecção nas unidades de medicina diagnóstica para a elaboração de protocolos adaptados à realidade ambulatorial para promover a cultura de segurança do paciente.

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