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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 044
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ANÁLISE DOS CASOS INFANTO-JUVENIS SUSPEITOS DE COVID-19 NUM HOSPITAL TERCIÁRIO DO BRASIL
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Caroline Nascimento Menezesa, Bruno José Santos Limaa, João Victor Passos dos Santosb, Gabrielle Barbosa Vasconcelos de Souzaa, Mariana Alma Rocha de Andradea, Gabriela de Queiroz Fontesb, Eduarda Santana dos Santosa, Ana Carla Cunha Menezesa, Mateus Lenier Rezendea, Leonardo Santos Meloa, Catharina Garcia de Oliveiraa, Matheus Todt Aragãoa, Maria Adriely Cunha Limaa, Tiago Almeida Costaa, Débora Cristina Fontes Leitea, Halley Ferraro Oliveiraa, Carla Pereira Santos Portoa
a Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, SE, Brasil
b Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão, SE, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

COVID-19 é uma infecção causada pelo SARS-CoV-2, o novo coronavírus detectado em dezembro de 2019 na China. Os sintomas da COVID-19 são semelhantes aos de outras doenças virais respiratórias agudas, prevalecendo como queixas de febre e tosse. Portanto, é imprescindível a realização de exames para diagnóstico.

Objetivo

Definir o perfil dos casos suspeitos do COVID-19 em crianças e adolescentes de um hospital terciário do estado de Sergipe, devido à semelhança de sinais e sintomas com outras infecções respiratórias virais prevalentes em pediatria.

Métodos

estudo seccional realizado por meio da extração de dados dos prontuários médicos do Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Sergipe, entre 24 de março e 28 de setembro de 2020. Para a análise dos dados foram criadas as variantes contínuas e categóricas.

Resultados

foram atendidos 302 pacientes, no período analisado, classificados como casos suspeitos de COVID-19, sendo que 54 crianças (17,9%) apresentavam uma ou mais comorbidades subjacentes, sendo a mais prevalente relacionada ao aparelho respiratório, como a asma. A maioria dos casos suspeitos de COVID-19 foram excluídos e apenas 95 (31,5%) foram diagnosticados com a doença. Os sinais e sintomas não mostraram diferença significativa entre os pacientes com e sem SARS-CoV-2, como podemos observar na dispneia (37,9% vs 38,1%. p = 1.000). Comparando os casos suspeitos (descartados) e confirmados, o último teve maior necessidade de ventilação mecânica (18,2% vs 7,8%; p = 0,013), evolução para óbito (11,8% vs 1,7%; p = 0,001) e mais tempo entre a coleta da amostra e a alta hospitalar (p = 0,002).

Conclusão

a semelhança na apresentação clínica entre a infecção SARS- Cov-2 e as infecções respiratórias agudas em pediatria torna o diagnóstico diferencial ainda mais difícil, necessitando de exames laboratoriais. Além disso, há um aumento de casos suspeitos de COVID-19, por conta dessa semelhança.

Palavras-chave

Infecções por Coronavirus; Infecções Respiratórias; Diagnóstico.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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