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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
ÁREA: INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDEAO 25
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ANÁLISE DA RESPOSTA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA RESISTENTE AOS CARBAPENÊMICOS CONTRA MONOTERAPIA E TERAPIA COMBINADA USANDO PONTOS QUÂNTICOS E PROTEÔMICA
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Jailton Lobo da Costa Lima, Jussyêgles Niedja da Paz Pereira, Bruno Luis Raposo, Adriana Fontes, Paulo Euzébio Cabral Filho, Reginaldo Gonçalves de Lima Neto, Rafael Matos Ximenes, Maria Amélia Vieira Maciel
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

Pseudomonas aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos (CRPA) tornou-se um sério problema de saúde pública e a formação de biofilme por estas bactérias agrava ainda mais esse problema. Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de enzimas β-lactamases e de genes quorum sensing (QS) em isolados de clínicos de CRPA, analisar a produção de biofilme, avaliar a resposta frete a monoterapia com meropenem (MPM) e ∕ ou polimixina B (POL B) e sua associação com azitromicina (AZT) usando pontos quânticos (QDs) e análise proteômica.

Métodos

Seis isolados clínicos de CRPA foram analisados. As enzimas β-lactamases (blaSPM-1, blaVIM, blaIMP e blaKPC) e os genes do QS (lasR, lasI, rhlR e rhlI) foram pesquisados usando PCRs específicas e foram testados para produção de biofilme por técnica quantitativa descrita por Stepanovic et al. 2000. Um isolado de CRPA, contendo o gene blaKPC e produtor de biofilme, foi selecionado para avaliar sua resposta à terapia usando QDs e o MALDI-TOF.

Resultados

Nos isolados avaliados neste estudo a única enzima β-lactamase detectada foi a blaKPC em 66,7% dos isolados. Todos os isolados foram produtores de biofilme e portadores dos genes QS. O tratamento do isolado de CRPA blaKPC positivo com os conjugados QDs-MPM e um excesso de MPM induziu a formação de biofilme enquanto a associação QDs-MPM com AZT inibiu este mecanismo de resistência. A análise proteômica mostrou que os tratamentos com MPM ou POL B suprimiram a expressão da proteína transglicosilase, enquanto a terapia associação de POL B ou MPM com AZT, ou ambos, induziu a síntese da proteína RpoN, uma proteína envolvida com o aumento da virulência deste microrganismo.

Conclusão

Assim, este estudo mostra que o uso da fluorescência combinada com a análise proteômica foi promissor para entender como uma cepa de CRPA reage ao tratamento antimicrobiano, além de demonstrar que é necessário levar em consideração o impacto da virulência bacteriana na hora de escolher a melhor terapia para o tratamento de infecções, para evitar falhas terapêuticas e o aumento na resistência bacteriana.

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