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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 46 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 46 (December 2018)
EP‐025
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AINDA É POSSÍVEL DIMINUIR A PREVALÊNCIA DE AGENTES MULTIRRESISTENTES EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE?
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Patrícia Mitsue Shimabukuro, Anderson Camacho Silva, Talita Iris Belini, Janaina Valentin Diniz, Sheila Regina Andres, Irisdety Andrade, Gislene Vieira Nascimento, Valeria Lima Candido, Cristiane Cordeiro Velasco, Fabiola Christina Assante, Francileuda Caminha Dias, Regina Helena Severino, Marcia Ferreira Ribeiro, Fernanda Azevedo Escabora, Carla Morales Guerra
Prevent Senior, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 10:00‐10:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Conhecer o perfil microbiológico de cada instituição é imprescindível para estabelecer estratégias de controle para agentes multirresistentes (MR). As infecções causadas estão relacionadas ao aumento do custo da internação, à falha terapêutica com os antimicrobianos e ao aumento da mortalidade.

Objetivo: Apresentar uma experiência para o controle da prevalência de agentes MR em amostras clínicas coletadas de pacientes em sete hospitais.

Metodologia: Estudo prospectivo com sete hospitais da Rede Sancta Maggiore na Grande São Paulo. Todos os protocolos para prevenção de infecção desses hospitais são padronizados e seguem as recomendações do CDC‐Atlanta. Os agentes considerados MR nessas instituições são: Klebsiella spp, Acinetobacter spp e Pseudomonas spp resistentes aos carbapenêmicos e Enterococcus spp resistentes à vancomicina.

Resultado: Em 2015 tivemos 16,3 pacientes em isolamento de contato por MR a cada 1.000 pacientes/dia, média de 64 pacientes em isolamento/dia. No início de 2016 iniciamos ações de melhoria para o controle dos agentes MR com educação da equipe multiprofissional e enfatizamos a precaução de contato, prática da higienização das mãos (inclusive parentes e pacientes), garantia de pontos para higienização das mãos à beira do leito, revisão da desinfecção dos equipamentos de fisioterapia e limpeza dos equipamentos de uso comum (estetoscópios, termômetros etc). Além da revisão de todo o processo de limpeza terminal dos leitos e a troca do produto usado pela hotelaria (que garantem mais eficácia e agilidade). Ainda foram criados instrumentos de auditoria para avaliação do uso de luvas e aventais quando indicado, higiene de mãos e limpeza terminal. Em 2016 a prevalência caiu para 3,4 pacientes em isolamento de contato por MR a cada 1.000 pacientes/dia, média de 54,1 pacientes em isolamento/dia. Em 2017 foram mantidas as medidas com manutenção das ações de auditoria e feedback para os gestores, a prevalência de MR mantém 2,5 pacientes em isolamento de contato por MR a cada 1.000 pacientes/dia, média de 35,4 pacientes em isolamento/dia.

Discussão/conclusão: O acompanhamento das taxas de prevalência de agentes MR é importante estratégia para seu controle. Ações podem ser retomadas e novas estratégias implantadas para que a prevalência não aumente e gere riscos ao paciente. Essas devem incluir toda a equipe de assistência (enfermagem, médica, fisioterapia, hotelaria), pacientes e parentes, revisão dos processos de limpeza e desinfecção de equipamentos e superfícies.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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