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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 229
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ZIKA E CHIKUNGUNYA ENTRE 2017 E 2020: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
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João Marcelo Leite de Faria, Tatiana Cibelle de Souza Silva, Camila Neves Sampaio, Virgínia Eugênia Pinheiro e Silva, Milena Gama Chaves
Centro Universitário UniFTC, Salvador, BA, Brasil
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Introdução/Objetivo

No atual contexto epidemiológico brasileiro, a Chinkungya e o Zyka Vírus são arbovírus de grande circulação. As arboviroses proporcionam impactos para a saúde pública em todo o mundo devido a uma série de fatores, que vão desde a diversidade de agentes infecciosos até a formulação de medidas e ações de controle aos vetores. Este estudo tem o objetivo de descrever a situação epidemiológica dessas doenças no Brasil e sua evolução na Bahia durante o período de notificação.

Métodos

Estudo descritivo, transversal realizado através do levantamento dos casos confirmados das arboviroses Zika e Chikungunya durante o período de 2017 a 2020, disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Resultados

Entre 2017 e 2020 o Brasil apresentou maior número de casos de febre de Chikungunya (644.761) comparado a Zika (102.035). O ano que teve maiores registros de casos de Chikungunya foi 2017 (247.692) e os meses no período foram maio (134.254) e abril (111.916), com diminuição de casos nos meses novembro (16.663) e dezembro (14.122). Em relação a Zika, o ano de 2017 (32.684) apresentou uma alta no número de casos, seguido por 2019 (30.500), desse período os meses com mais notificações foram maio (15.279) e abril (14.662), havendo redução em novembro (3.459) e dezembro (3.048). Na Bahia houve 75.782 casos Chikungunya e 12.337 de Zika. As duas apresentaram maior prevalência no ano de 2020 com 46.422 e 4.692 casos respectivamente. Entre 2017 e 2020 os meses de maior prevalência de Chikungunya foi maio (14.712) e junho (13.548), enquanto novembro (1.998) e dezembro (1.320) tiveram o menor número de notificações. A Zika, manteve desempenho semelhante com números maiores nos meses de maio (1.930) e junho (1.656) e menores em novembro (471) e dezembro (272).

Conclusão

Com base na análise realizada nota-se, um desvio no padrão epidemiológico com base no que se conhece acerca do ciclo reprodutivo do vetor, pois a sazonalidade das arboviroses urbanas corresponde ao período de alta pluviosidade e temperatura, o que não representa uma característica dos meses que apresentaram maior prevalência. Além disso, o aumento nos números de casos das arboviroses, em 2020 no Brasil e na Bahia pode ter sido influenciado pela pandemia de covid-19, que trouxe um cenário complexo e desafiador para a saúde do estado, com a necessidade de trabalhar em duas frentes simultâneas, buscando deter a proliferação de arboviroses e, ao mesmo tempo, o coronavírus.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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