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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DE INFECÇÃO POR SARSCOV-2: INTERNATO EM MEDICINA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
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Maria Aparecida de Assis Patroclo, Gloria Regina da Silva e Sá
Instituto de Saúde Coletiva (ISC), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Descreveremos a vigilância e monitoramento da infecção por SARSCOV2 em estudantes concluintes dos cursos de medicina em estágio presencial em hospital universitário público na cidade do rio de janeiro 2020-2021. Adotou-se como método criação de grupo no Whatsapp para cada turma, com disseminação de informações sobre vigilância e monitoramento; orientações para isolamento e quarentena; cuidados de biossegurança e avaliação de cadernetas e vacinação. Antes do início do estágio os estudantes assintomáticos fizeram teste rápido sorológico e os sintomáticos PCR, por universidade parceira; houve compartilhamento da análise dos resultados no Whatsapp; monitoramento dos suspeitos por 72h, desaparecimento de sintomas liberação; manutenção realização de PCR, sendo caso dez dias de isolamento e se contato 14 dias de quarentena, publicização das condutas no grupo. Casos em isolamento ou quarentena evolução de 3/3 dias, e comunicação do afastamento sanitário a coordenação do curso. No período setembro 2020 a agosto de 2021 foram sujeitos de vigilância epidemiológica cerca de 400 estudantes do internato de medicina com predomínio de resultados sorológicos não reagentes para IgM e IgG. Foram registrados no período 167 episódios suspeitos de infecção por SARSCoV-2 comunicados por 143 estudantes, sendo cerca de 1,7 episódios por estudante. Foram identificados 42 casos confirmados de covid-19 (25%) dentre os 167 episódios ou 29,4% de estudantes infectados dentre os em monitoramento. Foram identificados 40 contatos que ficaram em quarentena (24,0%) dentre os 167 episódios ou 28,0% de estudantes em monitoramento, destes seis estudantes (15%) evoluíram para caso confirmado de covid-19. Todos os casos foram notificados. Identificamos como ponto crítico da vigilância a comunicação de suspeita em 24h, sendo os motivos principais a confiança, o abono de faltas e dados da vida real: medo, angústia, tristeza, desespero, resistência, aceitação... A postagem das análises dos resultados da testagem inicial no grupo funcionou como educação permanente e o comunicado de afastamento fortaleceu a solidariedade e desistigmatização. Não havendo monitoramento de suspeitos, casos e contatos entre estagiários de graduação em medicina na modalidade presencial em unidade fechada, surge a possibilidade de surto intra hospitalar e reflete negligência do órgão formador.

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