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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
ÁREA: ARBOVIROSESEP-156
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VIGILÂNCIA DAS ARBOVIROSES: DENGUE NO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP EM 2021
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Keila da Silva Oliveira, Fabiana A. Toneto Paniagua, Helaine Balieiro Souza, Geraldo Reple Sobrinho, Mieco Utishiro Sakata, Karen Aparecida Jorf, Ronaldo Novaes Souza, Marco Aurélio Ferreira, Cícera Leila Feitoza Martins, Cristiane Marcusso
Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), São Bernardo do Campo, SP, Brasil
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Introdução

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda que se inicia abruptamente com febre alta (39°C a 40°C), seguida de cefaléia, prostração, mialgia, artralgia, dor retroorbitária, náuseas, vômitos e exantema. Podem aparecer manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia). Quando a febre cede (entre o 3° e o 7° dia de seu início) alguns pacientes apresentam sinais e sintomas como vômitos, dor abdominal intensa, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, letargia, derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite), plaquetopenia e hemoconcentração chamados de sinais de alarme, caracterizando o agravamento da doença para a forma grave.

Objetivo

Identificar o número de casos de dengue no município de São Bernardo do Campo em 2021 e estabelecer estratégias para o controle do agravo.

Método

Estudo descritivo, quantitativo. Foram avaliados os dados do SINAN e Fichas Epidemiológicas dos casos de dengue no ano de 2021.

Resultados

Em 2021 foram notificados 949 casos suspeitos, 734 (77,34%), foram descartados, 215 (22,65%) casos foram confirmados, destes 153 (71,16%) casos autóctones, 62 (28,83%) casos importados. Os casos importados eram provenientes da Bahia 3 (5%), Ceará 3 (5%), Espírito Santo 1 (2%), Maranhão 1 (2%), Minas Gerais 3 (5%), Mato Grosso do Sul 1 (2%), Paraná 2 (3%), Rio de Janeiro 1 (2%), São Paulo 47 (76%). Incidência 18,1/100mil hab. Os pacientes apresentaram quadro clínico de sintomas clássico. Nenhum paciente evoluiu a óbito por dengue. Foram realizadas atualizações sobre dengue como forma de educação continuada para profissionais de saúde na questão do manejo clínico e notificação. O Centro de Controle e Zoonoses intensificou as ações para combater o mosquito aedes aegypti. Embora o município em 2021 não tenha um número significativo de casos autóctones, manteve se em alerta o controle ao mosquito com intensidade.

Conclusão

A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, podendo evoluir para o óbito. As medidas de controle no município se restringem aos criadouros e ao vetor Aedes aegypti, uma vez que não há drogas antivirais específicas e embora exista vacina, a mesma não faz parte do calendário nacional de rotina do SUS. A finalidade das ações de rotina é manter a infestação do vetor em níveis incompatíveis com a transmissão da doença cujas ocorrências de dengue são maiores durante o verão, sendo necessárias medidas de controle no período epidêmico e de prevenção no pós epidêmico.

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