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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 33 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 33 (December 2018)
EP‐001
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TESTAGEM RÁPIDA E ACONSELHAMENTO PARA HIV, HEPATITES VIRAIS E SÍFILIS EM TRÊS CAMPI UNIVERSITÁRIOS: EXPERIÊNCIA DE CINCO ANOS
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Isabella Gerin de O. Bomfim, Cíntia Martins Ruggiero, Ana Maria Zabeu, Marta Maria Troiano Cury, Conceição W. Justa Uchoa, Fabiana Sayuri Tanikawa, Simone T. Protti Zanatta, Rosely Moralez de Figueiredo, Anamaria Alves Napoleão, Silvana Gama F. Chachá, Sigrid de Sousa dos Santos
Departamentos de Enfermagem e Medicina, Universidade Federal São Carlos (UFSCar), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 10:30‐10:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A epidemia de infecção por HIV no Brasil é considerada estável, porém observa‐se significativo aumento na taxa de detecção da infecção em jovens de 15 a 24 anos. O risco está associado à adoção de práticas sexuais inseguras, especialmente em homens que fazem sexo com homens (HSH) e usuários de drogas ilícitas.

Objetivo: Apresentar experiência de campanhas de prevenção de infecção por HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis em população universitária, com base em testes rápidos e aconselhamento in loco.

Metodologia: Desde 2013, implantamos campanhas “Fique sabendo de aconselhamento e testagem para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis centradas em três campi universitários de São Carlos (UFSCar, USP e Unicep), SP. Os participantes foram submetidos a sessão padrão de aconselhamento pré‐teste para identificar características demográficas, práticas sexuais e histórico de abuso de substâncias. Fizemos uma análise retrospectiva das campanhas, com o objetivo de detectar e atuar sobre potenciais vulnerabilidades dos jovens a HIV e infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Resultado: Foi atingida população predominantemente universitária de 2.688 pessoas, 484 em 2013; 681 em 2014; 534 em 2015; 520 em 2016 e 469 em 2017. A população foi 49,6% masculina, com média de 28 anos (DP 11,3). Quanto ao recorte populacional, 12,3% eram HSH; 20,9% eram usuários de drogas inalatórias e 0,7% de drogas endovenosas. Nos 12 meses anteriores, 87,4% relatavam sexo desprotegido, 11,9% relataram mais de cinco parceiros sexuais e 68% relataram uso abusivo de álcool ou drogas. Em relação à testagem, 0,49% dos indivíduos eram soropositivos para HIV (0,41‐0,73‐0,56‐0,20‐0,43%, de 2013 a 2017); 1,28% para sífilis; 0,29% para HCV e 0,33% para HBV. A população de HSH apresentou maiores taxas de soropositividade para HIV (2,4%, p<0,001), sífilis (3,5%, p<0,001) e hepatite B (1,6%, p=0,006).

Discussão/conclusão: A população universitária mostrou alta vulnerabilidade à infecção por HIV e às ISTs. Como a soropositividade para HIV atingiu 0,73% em 2014, a partir de 2015 duas condutas foram tomadas: a ampliação do programa de profilaxia pós‐exposição sexual para englobar a exposição sexual consentida e a implantação de programa horizontal de aconselhamento e testagem rápida no campus da UFSCar voltado para população universitária. O programa contempla consultas ambulatoriais de aconselhamento e testagem rápida para IST, bem como suporte para questões emergentes de saúde, como tratamento de sífilis e lesões por papiloma vírus humano (HPV).

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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