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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 29 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
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OR‐54
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SWITCH DE RALTEGRAVIR PARA DOLUTEGRAVIR EM PACIENTES COM FALHA TERAPÊUTICA PRÉVIA – QUAL O IMPACTO NA SUPRESSÃO VIROLÓGICA?
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Melissa Soares Medeiros, Jose Edvar Di Castro Junior, Yandra Mirelle Nogueira, Antonio Erisval Linhares Ponte Filho, Leticia Sucupira Cristino, Juliana Sampaio Saraiva De Oliv, Larissa C Paula Amorim, Priscyla Ferreira Araripe, Karina Vasconcelos Nor, Kilmer de Moraes Castelo Branco, Lucy Cavalcanti Ramos Vasconcel, Gustavo Igor Marques Rodrigu
Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza, CE, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: 5 ‐ Horário: 16:10‐16:20 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: No início de 2017 o Ministério da Saúde indicou a troca de terapia antirretroviral de pacientes em uso do inibidor de integrase Raltegravir (RAL) para o de maior potência e barreira genética Dolutegravir (DTG). Mas considerando efeitos adversos inesperados e adesão, o efeito de supressão virológica precisa ser mantido para proteger o paciente da resistência em longo prazo e manter o efeito atual, são as recomendações para o switch seguro.

Objetivo: Avaliar o impacto na supressão virológica de pacientes em esquemas variados com RAL e que fizeram switch para DTG em 2017 em Fortaleza/CE.

Metodologia: Revisão de prontuários de pacientes cadastrados na farmácia com switch de fevereiro a julho de 2017.

Resultados: Foram selecionados 44 pacientes no Hospital São José de Doenças Infecciosas; 50% masculinos e 95,4% em esquemas com falha virológica prévia. Média de Cd4 antes switch 555 cells/mm3 e após 429.4 cells/mm3. Esquemas associados a DTG foram: ZDV/3TC (N=2), DRVr (600/100) (N=1), Etravirina (ETV)/DRVr (N=2), 3TC/DRVr (N=3), 3TC/ATVr (N=1), Maraviroc (MRV)/TDF/3TC (N=1), MRV/DRVr (N=2), TDF/3TC/DRVr (N=15), TDF/3TC/DRVr/ETV (N=6), TDF/3TC/ATVr (N=5), ZDV/3TC/ATVr (N=2) e ZDV/3TC/DRVr (N=4). Dos pacientes com CV detectável antes do switch (n=9) apenas um permaneceu detectável com 324 cópias. Após o switch quatro pacientes apresentaram CV detectável: DTG/3TC/DRV‐r (101 cópias), RAL/AZT/3TC/LPV‐r (35.120 cópias), RAL/ATV‐r/TDF/3TC (324 cópias), DTG/TDF/3TC/DRV‐r (47.414 cópias). Não houve diferença estatística para falha virológica entre esquemas com DRV‐r (32 pacientes e duas falhas) ou ATV‐r (oito pacientes e uma falha) como inibidores de protease (p=0,51), nem ao comparar esquemas com DRV‐r potencializado (ETV=7 ou MRV=3) e apenas DRV‐r (p=0,86) ou ATV‐r (p=0,47).

Discussão/conclusão: Consideramos o switch de RAL para DTG seguro e eficaz, consegue aumentar a supressão virológica no grupo estudado, possivelmente por melhorar a adesão. Embora alguns efeitos adversos podem ter levado a falha virológica de pacientes previamente supressos, apontou‐se a necessidade de avaliação criteriosa na decisão de switch. Não houve diferença entre os inibidores de protease selecionados (DRV‐r ou ATV‐r) em associação ao esquema, desde que haja sensibilidade prévia.

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