Journal Information
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Full text access
SORO-EPIDEMIOLOGIA DO COMPONENTE PERTUSSIS DA VACINA BACTERIANA DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI) NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RIO DE JANEIRO, BRASIL
Visits
707
Flavio Rocha da Silvaa,
Corresponding author
flaviorochafiocruz@gmail.com

Corresponding author.
, Salvatore G. De-Simonea, Sergian V. Cardozob, Larissa R. Gomesa, Guilherme C. Lechugaa, Alexandre de O. Saissea
a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

More info
Introdução

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença é mais comum em crianças, mas pode afetar pessoas de qualquer idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é endêmica em todo o mundo, afetando cerca de 24,1 milhões de pessoas e causando cerca de 160.700 mortes por ano. No entanto, estima-se que esses números podem ser maiores, devido à subnotificação dos casos.

Objetivo

O estudo teve como objetivo avaliar níveis de IgG circulante em crianças na faixa etária de 1 a 13 anos que foram imunizadas com vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI) no município de Duque de Caxias, RJ.

Métodos

Foram analisados 225 soros de crianças na faixa etária de 1 a 13 anos sem evidência de infecção aguda ou história conhecida de tosse convulsa e difteria. Os soros foram analisados através do teste de Elisa para detecção de IgG circulante para toxinas Pertussis e também para componentes da Bordetella pertussis. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética do centro de estudos UNIGRANRIO (CAAE: 24856610.0.0000.5283) e conduzido de acordo com as boas práticas clínicas e todos os requisitos regulamentares aplicáveis, incluindo a Declaração de Helsinque.

Resultados

Os resultados encontrados demostram que a maioria da IgG circulantes nos soros analisados tanto para a toxina Pertussis como para a Bordetella Pertussis em todas as faixas etárias estão abaixo dos níveis esperados para manter uma boa proteção, favorecendo assim uma nova infecção.

Conclusão

Destaca se a necessidade de realizar novos estudos com a participação de outros municípios, onde poderemos observar se a realidade encontrada no município de Duque de Caxias reflete a realidade de todo Estado do Rio de Janeiro ou é apenas uma característica local. Assim novas medidas poderão ser adotadas com intuito de aumentar a resposta imunológica da população, principalmente utilizado dose de reforço com vacina DTP com também o aprimoramento da fração Pertussis na composição da vacina utilizado no Programa Nacional de Imunização.

Palavras-chave:
Pertussis Soro-epidemiologia Vacina IgG Rio de janeiro
Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools