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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-152
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SITUAÇÃO VACINAL DOS INTERNOS EM ESTÁGIO DE INFECTOLOGIA
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Anna Christina Nunes D. Ambrosio, Irene Walter Freitas, Alzelene Ferreira Sousa, Marina F.R. Monteiro Paiva, Ricardo Helbert Bammann
Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), São Paulo, SP, Brasil
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Introdução

Certificado como Hospital de Ensino, o IIERibas recebia anualmente, pré-pandemia, cerca de 400 alunos de graduação para estagiar em suas enfermarias. Verificarmos o estado vacinal de todos eles é procedimento de rotina antes do início do estágio, tarefa que, por princípio, cabe às faculdades. A pandemia facilitou essa nossa prática ao adotarmos um formulário para autopreenchimento online.

Objetivo

Avaliar a situação vacinal dos alunos de Internato Médico que estagiaram no IIERibas de fevereiro de 2021 a abril de 2022.

Método

Análise retrospectiva dos formulários preenchidos às vésperas do início de cada grupo de estágio, os quais estão disponíveis numa página específica do site do hospital (emilioribas.org/internato-medico-pre) com informações básicas sobre as vacinas recomendadas. Para cada uma destas vacinas o aluno precisa assinalar se o seu esquema está (ou não) atualizado, “com” ou “sem comprovante”, se já teve alguma destas doenças ou se simplesmente “não sei”.

Resultados

De um total de 264 internos que estagiaram no IIERibas neste período, temos o registro de 214 questionários respondidos, dos quais a respectiva carteira vacinal foi relatada como adequada e completa em 165 (77,1%). As inconsistências mais comuns (vacinação “não atualizada” ou “não sei”) foram relacionadas à vacinação para influenza (relatadas por 41 alunos - 19,2%), mas as outras doenças imunopreviníveis (com exceção da covid-19, foco das atenções midiáticas deste período) também apresentaram falhas: varicela (7 casos), tríplice viral (5), dupla bacteriana adulta (5), hepatite B (3) e BCG (2). Os principais fatores de confusão nesta casuística são o fato das informações vacinais serem espontâneas e não documentais, além da sazonalidade da vacinação para influenza em função do ano letivo. Todas as dúvidas e pendências foram abordadas individualmente pela chefia do Setor com a finalidade de saná-las ao longo do estágio.

Conclusão

Nossa responsabilidade com a biossegurança ocupacional dos estagiários no IIERibas transformou-se numa bem-sucedida metodologia ativa de ensino-aprendizagem sobre o tema “imunização” (parte integrante do conteúdo programático do estágio). Além de identificar um percentual alto de não conformidade, esta estratégia promoveu uma automotivação ímpar (para além da nossa intervenção ativa) no sentido dos alunos se conscientizarem e desejarem adequar sua própria situação vacinal.

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