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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐074
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RESPOSTA RÁPIDA À COVID EM UM ECOSSISTEMA EDUCACIONAL: COMO MUDAMOS DO PRESENCIAL AO ENSINO REMOTO EM 48HS
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Evaldo Stanislau, Gabriela Camargos Lima, Carolina Marra, Jose Lucio Martins Machado, Mariana Vitale, Patricia Rocha, Bruno Negreiros, Roberto Trindade
Ânima Educação, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A COVID‐19 surgiu como uma ameaça em potencial em 12/19 na China e no Brasil em 03/02/20 declara‐se uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional (ESPIN). Nesse momento já se vislumbrava a necessidade de uma atenção detalhada à doença em relação a ações efetivas no campo pedagógico pelos potenciais desdobramentos.

Objetivo: Descrever a construção da rápida resposta institucional de um Ecossistema Educacional à COVID‐19 no Brasil.

Metodologia: Com a ESPIN declarada e o primeiro caso no Brasil reportado iniciou‐se a atividade de um Comitê de Prevenção e Cuidados COVID‐19 liderado tecnicamente por um infectologista e pelo setor de segurança e gestão de pessoas, responsável por universidades e atividades nas regiões SE, NE, CO e sul, por onde passam 150.000 pessoas ao dia em 15 instituições. Em 11/03 a OMS declara a COVID‐19 como uma pandemia e em 13/03 encerra‐se a atividade presencial com a migração para ensino remoto, em sinergia com o setor pedagógico, já a partir de 17/03. Não houve solução de continuidade. Iniciou‐se então o monitoramento diário da evolução da pandemia e os preparativos para que todos educadores e alunos mantivessem‐se seguros, além de ativos de forma remota. Criou‐se um Plano de Ação em fases progredindo das atividades de vigilância e zeladoria até o retorno gradual ao pleno no “novo normal”, plataformas digitais de monitoramento e apoio aos educadores e alunos, inclusive psicológico e reuniões de avaliação semanais. A partir de agosto de 2020 conforme ocorresse a publicação de decretos e normas de autorização legal por estados e municípios para retomada de atividades presenciais o Plano de Ação passou a ser implantado com medidas de proteção (monitoramento clínico‐epidemiológico, distanciamento, EPIs, reforço de higiene, treinamentos, etc.) criando um cenário que resultou na retomada segura e não traumática baseado na pronta intervenção e monitoramento epidemiológico.

Discussão/Conclusão: Diferentemente de suas congêneres, os alunos desse ecossistema educacional praticamente não tiveram perdas pedagógicas e houve uma rápida adaptação ao novo modelo que tem na segurança o seu pilar máximo. A lição aprendida é que o setor de saúde é indissociável das demais áreas pedagógicas, de informática e administrativas e o monitoramento epidemiológico ativo com a elaboração e treinamento para planos de contingência para as emergências biológicas em um mundo globalizado são medidas que devem persistir mesmo quando a pandemia estiver sob controle.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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