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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
USO DE ANTIMICROBIANOS E RESISTÊNCIA MICROBIANA NA PRÁTICA CLÍNICAEP-185
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RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS DE PRIMEIRA ESCOLHA UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
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Claudia C.A.R. Vieira, Gabriella F.S. Ramos, Larissa P. Alves, Adriana T. Reis, Natalie D.V.L. Costa, Priscilla Barbosa Paiva, Hugo S.L. Mendonça, Marcelle D. Piazi
Instituto Fernandes Figueira (IFF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo complexo Mycobacterium tuberculosis. O acometimento pulmonar é o de maior importância epidemiológica pois é o responsável por manter a cadeia de transmissão da doença. Em 2018, no mundo, 10 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose e 1,5 milhão morreram da doença. Sua principal linha de tratamento é o esquema RHZE, sendo os primeiros 2 meses chamados de fase intensiva pelo uso de R – rifampicina, H- Isoniazida, Z – Pirazinamida e E – Etambutol e os 4 meses seguintes, de fase de manutenção pelo uso de R – rifampicina, H- Isonisida. O uso indiscriminado de antibiótico é a principal causa da resistência dos antimicrobianos, impactando na limitação da eficácia do tratamento da doença.

Objetivo

Apresentar o impacto da resistência antimicrobiana no tratamento de tuberculose, através de uma revisão de literatura.

Método

Foi realizada uma busca nas fontes BVS, LILACS E MEDILINE com uso dos descritores: “resistência a medicamentos”, “tuberculose” e “antimicrobianos”, identificados no DeCS. Utilizados como critérios de inclusão artigos dos últimos 5 anos nos idiomas português e inglês. Como critério de exclusão, eliminaram-se os artigos que se repetiam e textos que fugiam ao tema.

Resultados

Foram selecionados 11 artigos, sendo apenas 4 elegíveis para análise. Os estudos mostram que os testes de sensibilidade são classificados em três categorias: a monorresistência, multirresistência (resistência simultânea pelo menos a R+H), polirresistência (resistência a dois ou mais fármacos, exceto a associação R+H), sendo predominante a monorresistência, seguida da multirresistência e polirresistência, respectivamente. Também evidenciam que o principal fator contribuinte para a resistência adquirida do Mycobacterium tuberculosis aos antimicrobianos é o abandono do tratamento.

Conclusão

Ações para garantir a manutenção do tratamento podem impactar nos perfis de resistência microbiana. Logo, a captação e diagnósticos precoces e adesão ao tratamento devem ser fortalecidos por políticas públicas.

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