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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 074
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RESILIÊNCIA, DEPRESSÃO E AUTOEFICÁCIA ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM BRASILEIROS NA PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL
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Elucir Gira, Laelson Rochelle Milanês Sousab, Ana Cristina de Oliveira e Silvac, Pedro Henrique Tertuliano Leonib
a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
b Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
c Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Objetivo

Analisar os níveis de resiliência, depressão e autoeficácia entre profissionais de enfermagem brasileiros na pandemia da COVID-19.

Método

Estudo transversal analítico, realizado com profissionais de enfermagem brasileiros. Os dados foram coletados por meio de questionário on-line, entre os meses de Outubro a Dezembro de 2020. Usou-se o teste T de Student para amostras independentes e a análise de variância (ANOVA) com o objetivo de comparação dos escores de resiliência, depressão e ansiedade com as variáveis sociodemográficas. Foi realizada análise de regressão linear múltipla (método forward) com o objetivo de investigar em que medida os dois fatores (resiliência e autoeficácia) impactavam nos níveis de depressão.

Resultados

Participaram do estudo 8.792 profissionais de enfermagem, 5.124 (58,8%) tiveram baixos níveis de resiliência. A média da pontuação geral para "depressão" foi 0,74 e variou de 0,59 a 0,80. A média da pontuação geral para "autoeficácia" foi 0,68 e variou de 0,56 a 0,80. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre o escore resiliência e as variáveis: categoria profissional (p < 0,001); sexo (p = 0,003); faixa etária (p < 0,001); região do Brasil (p < 0,001); estado conjugal (p = 0,029) e prestar assistência em Hospital de campanha (p < 0,001). Em relação à depressão, os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre o escore depressão e as variáveis: categoria profissional (p < 0,001); sexo (p < 0,001); faixa etária (p = 0,01); região do Brasil (p = 0,012) e estado conjugal (p < 0,001). Em relação à autoeficácia, os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre o escore autoeficácia e as variáveis: categoria profissional (p < 0,001); estado conjugal (p < 0,001) e prestar assistência em Hospital de campanha (p = 0,01). Quanto aos preditores depressão, a variável que mais fortemente impactou os níveis de depressão foi Resiliência, explicando 6,6% do desfecho (p < 0,001, R2Ajustado = 0,066).

Conclusão

Os participantes deste estudo tiveram, em geral, baixos níveis de resiliência e autoeficácia e maiores pontuações médias para depressão. Os níveis de Resiliência impactaram a variável depressão. Urge a necessidade de ações voltadas para a promoção da saúde psicológica de profissionais de enfermagem inseridos em contextos pandêmicos.

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