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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
ÁREA: HEPATITES VIRAISOR‐29
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RELAÇÃO DE VARIANTES GENÉTICAS COM OS NÍVEIS ELEVADOS DE INSULINA NA HEPATITE C CRÔNICA
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Thamiris Vaz Gago Prata, Fátima Mitiko Tengan, Bianca Peixoto Dantas, Arielle Karen da Silva Nunes, Caroline Manchiero, Mariana Cavalheiro Magri
Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: FAPESP

Nr. Processo: 2016/19690‐5

Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 03/12/2020 ‐ Sala: 3 ‐ Horário: 18:15‐18:25

Introdução: A história natural da infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é caracterizada pelo desenvolvimento de várias manifestações extra‐hepáticas que aumentam a morbidade e mortalidade. A resistência à insulina é uma manifestação comum em indivíduos com a infecção crônica pelo HCV. Fatores genéticos parecem influenciar as concentrações de insulina e o desenvolvimento de resistência à insulina nesses indivíduos.

Objetivo: Avaliar características de sete variantes genéticas no gene da proteína de transferência de triglicerídeo microssomal (MTTP) e sua relação com os níveis de insulina em uma população com hepatite C crônica.

Metodologia: Foram realizados ensaios de PCR‐RFLP para genotipar as variantes ‐400A/T (rs1800803), ‐164T/C (rs1800804), H297Q (rs2306985), I128T (rs3816873), Q95H (rs61733139), Q244E (rs17599091), ‐493G/T (rs1800591) localizadas no gene MTTP. Foram verificadas a associação das características avaliadas dos pacientes segundo o genótipo de cada variante com diferentes modelos genéticos (co‐dominante, dominante e recessivo) por meio de testes qui‐quadrado, razão de verossimilhanças ou exato de Fisher.

Resultados: Foram incluídos 232 pacientes com hepatite C crônica do HCFMUSP, 56,9% eram mulheres, 70,7% tinham idade ≥ 50 anos e 34,5% tinham resistência à insulina (HOMA‐IR ≥ 3). Os níveis de insulina de jejum foram considerados elevados em 9,5% dos pacientes (≥ 25μU/mL). Todas as variantes genéticas estão em equilíbrio de Hardy‐Weinberg (p>0,05) e o cálculo do Desequilíbrio de Ligação (DL) mostrou que o valor de D’ variou de 0,043‐0,979, sendo que três pares apresentaram forte DL (D’ ≥ 0,936). A frequência dos alelos mutados foi maior do que 5%. As variantes ‐164T/C e I128T no gene MTTP foram associadas com níveis elevados de insulina em pacientes com hepatite C crônica nos três diferentes modelos genéticos estudados (p<0,05). Entretanto, nas variantes ‐400A/T, ‐493G/T e Q244E não foram encontradas essa associação. Em relação a variante Q95H, foi observada uma associação com os níveis de insulina nos modelos co‐dominante e dominante (p=0,011 e p=0,014, respectivamente), enquanto a variante H297Q somente no modelo dominante (p=0,049).

Discussão/Conclusão: A presença de alelos mutados foi associada a níveis séricos elevados de insulina em quatro variantes genéticas (‐164T/C, I128T, Q95H e H297Q) no gene MTTP em pacientes com hepatite C crônica, podendo vir a contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento de resistência à insulina.

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