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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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QUANTIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ANTICORPOS IGG CONTRA SARS-COV-2 VERSUS DOSES DE VACINAÇÃO EM PACIENTES COM SÍNDROME PÓS-COVID-19, ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, PARÁ, NORTE DO BRASIL
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Evelen da Cruz Coelho
Corresponding author
evelencoelho@hotmail.com

Corresponding author.
, Luana Wanessa Cruz Almeida, Pamela de Oliveira Batista, Andrio Silva da Silva, Amanda Caricio Gomes, Kárila Larissa Pereira de Oliveira, Jairisson Augusto Santa Brigida Vasconcelos, Manuella Gonçalves Farinha, Joseane Rodrigues da Silva, Rosana Maria Feio Libonati Bebiano, Regiane Miranda Arnund Sampaio, Nagib Ponteira Abdon, Luisa Caricio Martins
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

A duração da imunidade pós-infecção pelo SARS-CoV-2 e pós-vacinação permanece uma questão não completamente esclarecida. A presença de anticorpos, assim como a sua quantidade e funcionalidade, tem grande influência no controle da infecção viral no hospedeiro, podendo diminuir o curso, a sintomatologia e as sequelas da doença. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a resposta de anticorpos SARS-CoV-2 específicos em pacientes com Síndrome Pós-COVID-19.

Métodos

Participaram do estudo 200 pacientes diagnosticados com Síndrome Pós-COVID-19 atendidos no Núcleo de Medicina Tropical da UFPA, no período de dezembro de 2021 a junho de 2022. Esses foram agrupados conforme o número de vacinas que haviam recebidos. Para pesquisa e quantificação dos anticorpos IgG SPIKE e proteína do nucleocapsídio (N) do SARS-CoV-2, foi realizado ensaio imunoenzimático (Vircell, Microbiologists, Espanha). Para análise estatística foi utilizado o teste ANOVA e a inferência estatística foi realizada no software GraphPad Prism 6.0.

Resultados

Em relação à imunização, entre os 200 pacientes, apenas 2 (1%) não foram imunizados com nenhuma dose da vacina contra a COVID-19, 3 (1,5%) dos pacientes receberam a 1ª dose da vacina, 54 (27%) receberam a 2ª dose do imunizante, enquanto 130 (65%) receberam o reforço com a 3ª dose e apenas 11 (5,5%) receberam o reforço da 4ª dose. Quanto a presença de anticorpos IgG para SARS-CoV-2, todos os 200 participantes apresentaram. Houve diferença estatística significativa no índice de anticorpos segundo o número de doses tomadas (p = 0.0122), onde os não vacinados, apresentaram média de índice de anticorpos de 18,5 UI/mL, os que tomaram somente uma dose do imunizante, a média de anticorpos foi de 26,8 UI/mL. Os que tomaram duas doses da vacina, a média de anticorpos foi de 31,83 UI/mL. Os participantes que receberam a 3ª dose a média de anticorpos foi de 32,3 UI/mL. Enquanto os que receberam a 4ª dose, a média de anticorpos foi de 32,5 UI/mL.

Conclusão

Os achados quanto a prevalência de anticorpos IgG, mostram que todos os 200 pacientes do estudo produziram anticorpos IgG, e a média do índice de anticorpos aumentou após esquema vacinal contra COVID-19 da 1ª e 2ª dose, e partir da 3ª e 4ª dose (reforços) a quantidade de anticorpos se estabilizou, supondo, que possivelmente não tenha havido redução nos níveis desses anticorpos devido a renovação das doses de vacina recebidas.

Palavras-chave:
Síndrome Pós-COVID-19 Imunização Belém
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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