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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 067
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PROGRESSÃO DA MORTALIDADE POR COVID-19 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM 2021
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Mariana Moreira Vanniera, Gustavo Fialho Coelhob, Laura Ruana de França Ferreirab, Raquel Fernandes Coelhob, Carlos Miguel Kleinsorgen Motta Antunesb, Lucas Nolasco Fernandes Santos da Silvab, Francisco Roney Sousa Paivab, Karla Santa Cruz Coelhob
a Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, RJ, Brasil
b Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/objetivos

A partir de janeiro de 2021, começou em todo país a vacinação, priorizando os mais idosos, seguindo orientações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19. Até o dia 26/09/21, havia, no estado, 1.278.906 casos confirmados e 65.613 óbitos. O trabalho objetiva analisar epidemiologicamente a variação dos óbitos decorrentes da COVID-19, por faixa etária, nos meses de 2021, no RJ, epicentro da variante delta no país, para contribuir no enfrentamento à pandemia. Métodos: Trata-se de um estudo analítico com observação de registros de óbitos por COVID-19, por faixa etária, de janeiro a setembro de 2021. Os dados de casos confirmados e de óbitos foram retirados, respectivamente, do Painel de Casos de COVID-19 e do Registro Civil, acessados em 24/09/21, para o RJ.

Resultados

De janeiro a maio de 2021, as faixas etárias mais elevadas (90-99, 80-89 e 70-79 anos) obtiveram queda percentual no total de óbitos, enquanto as inferiores obtiveram elevação. Já, de maio a setembro de 2021, o inverso foi observado, havendo retorno do % dentre os óbitos por faixa etária a um patamar semelhante ao primeiro mês do ano. Em janeiro de 2021 o percentual de óbitos para as faixas-etárias de 90-99, 80-89, 70-79, 60-69, 50-59, 40-49 e 30-39 anos foram de 8,21, 22,83, 28,89, 22,47, 10,41, 4,41, 4,39 e 1,60%. Em maio, o mesmo ocorreu com 3,16, 10,26, 16,94, 28,07, 21,89, 12,92 e 4,74%. E, por fim, em setembro do mesmo ano a relação estava em 7,38, 24,16, 30,23, 18,61, 9,50, 4,77, 2,94%, seguindo a mesma ordem. Sabe-se que as pessoas mais idosas apresentam mais comorbidades e redução da resposta imunológica devido ao processo de envelhecimento.

Conclusão

A mortalidade por COVID-19, em 2021, sofreu uma variação notável, com redução do percentual dos mais idosos afetados, acompanhando o avançar da vacinação dessas faixas, associado a um aumento percentual dos óbitos em faixas etárias ainda não vacinadas, questionando-se sobre uma possível relação entre esses fatores. Ademais, a partir de maio, o retorno ao padrão inicial pode estar associado à maior vacinação em mais jovens e a queda da imunidade vacinal dos mais idosos, pelo tempo ou pela nova variante. Novos estudos devem ser realizados para qualificar essas informações, para subsidiar a tomada de decisão e comprovar a efetiva relação entre eles. Reforça-se a necessidade de priorizar a vacinação com a dose de reforço para a população idosa a fim de salvar vidas.

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