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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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PREVALÊNCIA DE SÍFILIS EM GRÁVIDAS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL
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Andrio Silva da Silvaa,
Corresponding author
andrio.silva@icb.ufpa.br

Corresponding author.
, Thaís Mayara da Silva Carvalhob, Leonardo Gabriel Campelo Pinto de Figueiredoa, Adrielly Pinheiro Liraa, Maria Eduarda de Sousa Avelinob, Simone da Silva Góesb, Diogo Oliveira de Araújoa, Carolline de Jesus Santos dos Santosa, Sandra Souza Limaa, Luiz Fernando Almeida Machadoa
a Laboratório de Virologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
b Programa de Pós-graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada pelo Treponema pallidum e que ainda representa um importante problema de saúde pública, embora seja facilmente diagnosticada e tratada. O presente estudo teve como objetivo descrever a prevalência de sífilis em gestantes da cidade de Belém, Pará, e os fatores de vulnerabilidade para a doença.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal, no ano de 2021, com mulheres de 15 a 40 anos que procuraram os serviços públicos de saúde da cidade de Belém para acompanhamento pré-natal. Para o diagnóstico de sífilis foi usado o fluxograma 1 do Ministério da Saúde, onde as amostras foram submetidas ao teste qualitativo do VDRL e a confirmação do diagnóstico realizada por meio do teste treponêmico FTA-abs. Os testes foram executados no LabVir /ICB/UFPA e para a análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste G, com nível de significância de 5% (p < 0,05).

Resultados

Participaram da pesquisa 75 mulheres grávidas e a maioria das participantes tinha idade entre 15 e 24 anos (57,4 %; 43/75), eram heterossexuais (96%; 72/75), solteiras (60%; 45/75), com ensino médio (58,6%; 44/75) e com a renda familiar de até um salário-mínimo (92%; 69/75). A prevalência da sífilis foi de 6,7% (5/75) e a maioria dos casos eram de grávidas entre 15 a 24 anos, com renda de um salário e que possuíam apenas o ensino fundamental, o que pode estar correlacionado com a falta de informação sobre as IST, a importância do uso de preservativos e a vulnerabilidade socioeconômica desse grupo.

Conclusão

A prevalência de sífilis foi alta em mulheres grávidas jovens, solteiras, de baixa renda e baixa escolaridade, na cidade de Belém, Pará, demonstrando a importância da realização do pré-natal para a prevenção da ocorrência de sífilis congênita.

Palavras-chave:
Sífilis Gestacional Epidemiologia Atenção Primária
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