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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 058
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PERFIL SOROEPIDEMIOLÓGICO DE ANTICORPOS IGG ANTI-SARS-COV-2 NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO PARÁ
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Maria Karoliny da Silva Torres, Bernardo Cintra dos Santos, Renata Santos de Sousa, Jayanne Lilian Carvalho Gomes, Carlos Neandro Cordeiro Lima, Isabella Nogueira Abreu, Felipe Teixeira Lopes, Aline Cecy Rocha de Lima, Hilda Carla Azevedo Goes, Bruno José Sarmento Botelho, Vanessa de Oliveira Freitas, Onayane dos Santos Oliveira, Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto, Antonio Carlos Rosário Vallinoto
Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) associada à síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) teve início ao final de 2019 acarretando inúmeros óbitos no mundo, tornando-se necessário o entendimento sobre a dinâmica da transmissão viral em diferentes níveis. Objetivos: Descrever as características sociodemográficas e comportamentais relacionados à prevalência de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 na região metropolitana de Belém.

Métodos

Foram coletadas 3115 amostras, inquéritos epidemiológicos e Termos de Consentimento Livre e Esclarecidos (TCLE) assinados entre outubro de 2020 à julho de 2021 de indivíduos residentes nas cidades de Ananindeua e Marituba, regiões metropolitanas da capital do estado do Pará. Indivíduos vacinados ou que tiverem diagnóstico de COVID-19 foram excluídos. Para detecção da presença de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 foi usado o teste de ELISA (Euroimmun, Lübeck, Alemanha), seguindo as recomendações do fabricante. Os dados de prevalência foram analisados no programa Microsoft Excel 2010. Os valores de p foram calculados no BioEstat versão 5.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (processo no. 4.031.211).

Resultados

A prevalência de anticorpos foi superior no sexo feminino (66%; p = 0.012) do que no sexo masculino (33%), informação semelhante ao encontrado em outros estudos publicados, porém a causa para essa diferença permanece desconhecida. Indivíduos com idade entre 40-69 (52%; p = 0.057) anos tiveram uma maior soroprevalência de IgG anti-SARS-CoV-2 do que as demais faixas etárias. Possivelmente com processo de envelhecimento permitiria cargas virais mais elevadas e persistentes. Dentre as características comportamentais destacamos o contato com indivíduos infectados por SARS-CoV-2 sendo um fator de risco para infecção por indivíduos não infectados. Aproximadamente 55% (p = 0.0002) dos indivíduos que relataram contado com com outros indivíduos infectadas apresentaram soropositividade de anticorpos IgG.

Conclusão

Nossos achados possibilitaram a aobservação da alta A alta prevalência de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 nas regiões metropolitanas da cidade de Belém fornecendo informações sobre as cacterísticas soroepidemilógicas a nível populacional, bem como, da dinâmica de infecção pelo novo coronavírus fornecendo informações e dados que promovem subsídios para medidas de prevenção e controle nesta região.

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