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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-234
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COVID-19 EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Julia Gabas Leite, Ricardo Santaella Rosa, Nicolas Joseph Della Matta, Olavo Ferreira Lopes, Letícia Gonçalves Carvalho, Harissa Padovez Rays
Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA), Centro Universitário Padre Albino (UNIFIPA), Catanduva, SP, Brasil
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Introdução

Desde a descrição dos primeiros casos de Covid-19 na China em dezembro de 2019, a doença se espalhou rapidamente por todo o globo. No Brasil o primeiro caso foi descrito no final de fevereiro de 2020, no estado de São Paulo, tornando-se o primeiro país da América do Sul a notificar um caso de Covid-19. Rapidamente a doença se disseminou pelo interior do país, atingindo em pouco tempo praticamente todas as cidades. Em Catanduva, cidade de médio porte da região noroeste paulista, os primeiros casos foram identificados no final do mês de março de 2020.

Objetivo

Demonstrar alguns aspectos epidemiológicos do comportamento da pandemia em um município de médio porte do interior do estado de São Paulo.

Método

Estudo descritivo transversal. Foram obtidos dados sobre o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Covid-19 e residentes na cidade de Catanduva, no período de março a dezembro de 2020. Os dados foram obtidos dos bancos de dados e-SUS e SIVEP (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica), fornecidos pela Secretaria de Saúde do município. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Padre Albino com número do protocolo 4.871.572.

Resultados

No período selecionado, foram notificados 5705 casos de Covid-19, sendo 5122 classificados como casos leves e 583 como casos graves (SRAG). Dentre os casos graves 186 evoluíram para óbito. A média de idade e a mediana foram diferentes na comparação entre os grupos, com os casos mais graves mostrando médias mais altas. Sexo feminino predominou nos casos leves e o masculino nos casos graves e óbitos. Os sintomas mais frequentes foram: febre, tosse, dispneia e odinofagia. Comorbidades como cardiopatias, diabetes, obesidade e pneumopatias foram mais frequentes principalmente entre os casos graves e óbitos. Dentre os pacientes internados a taxa de óbito foi de 32,1%. Essa taxa aumenta para 50,5% para os pacientes que necessitaram de terapia intensiva e para 79,2% para os pacientes que necessitaram de intubação orotraqueal.

Conclusão

Os resultados apresentados no presente estudo se mostraram em conformidade com os achados na literatura e demonstraram o impacto que a pandemia causou e tem causado na saúde da população.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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