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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 086
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PERFIL DE SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS NOSOCOMIAIS, EM HOSPITAL DO ABC PAULISTA, EM 2020
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Emanuelle Sad Pasettia, Anna Beatriz Santana Caianaa, Kerolin de Oliveira Ribeiroa, Eduarda Lopes de Freitasa, Elisangela Cristina da Silva Gomesa, Luyan Gustavo da Silva Pereiraa, Michel Faria Barrosb, Carlos A.A. Quadrosb, Thiago V. Barbosab, Heloísa Rosaa, Juliana Cristina Marinheiroa
a Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP, Brasil
b Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, Mauá, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

Pacientes hospitalizados são expostos a uma variedade de infecções adquiridas nesses ambientes. Essas infecções levam ao prolongamento de internação, tratamento e, disseminação de bactérias resistentes. As infecções de corrente sanguínea (ICS)são as mais frequentes, seguidas pelas pneumonias associadas a ventilação mecânica (PAVM) e trato urinário (ITU). O tratamento depende da identificação do patógeno e da análise do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Caso o uso desses medicamentos seja inadequado, pode levar ao surgimento de cepas resistentes, representando ameaça à saúde pública mundial. Este trabalho tem como objetivo identificar os principais agentes microbianos adquiridos em ambiente hospitalar, em hospital público da cidade de Mauá - SP e, caracterizar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos.

Métodos

O estudo foi feito através de registros hospitalares de pacientes diagnosticados com infecção hospitalar, internados no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, durante o ano de 2020. Foram determinados os agentes etiológicos distribuídos por topografia e realizada a análise do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos: Amicacina, Polimixina B, Tazocin, Cefepime e Meropenem.

Resultados

No ano de 2020 foram notificados 164 casos de infecções nosocomiais no Hospital, destes, 43% foram atribuídos às ICS, 38% associados às PAV e 19% eram ITU. As espécies mais prevalentes nas ICS foram Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Nas PAVM foram Acinetobacter spp e Pseudomonas aeruginosa e, nas ITUs, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter spp e Enterobacter spp. Em relação ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, as cepas de K. pneumoniae isoladas, apresentaram um alto índice de resistência à Cefepime (95%) e Tazocin (90%). A menor resistência observada foi à Polimixina B (37%). Cepas de E. coli apresentaram 50% de resistência à Polimixina B e Cefepime e, foram 100% sensíveis à Amicacina, Tazocin e Meropenem. Amostras de Pseudomonas spp foram resistentes à Tazocin (75%), Cefepime e Meropenem (59%). Isolados de Enterobacter spp apresentaram resistência à Polimixina B (77,7%) e, 100% de sensibilidade à Amicacina e Meropenem.

Conclusão

As bactérias mais prevalentes distribuídas por topografia são gram negativas. O principal agente causador das infecções nosocomiais foi Klebsiella pneumoniae. As cepas isoladas desse agente apresentaram maior resistência à Tazocin (90%) e Cefepime (95%).

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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