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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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PERFIL DE RESISTÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO DE 2020 A 2022
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Marinei Campos Ricieri
Corresponding author
marisricci@gmail.com

Corresponding author.
, Giovana Baldan Guerra, Beatriz Nayra Dias de Andrade, Mariana Tofalini Silva, Bianca Sestren, Erika Medeiros dos Santos, Laura de Andrade Lanzoni, Fábio de Araújo Motta
Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba, PR, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

A resistência aos antimicrobianos é uma preocupação nas instituições de saúde, pelo aumento da morbimortalidade e custos hospitalares. Staphylococcus aureus é um importante patógeno humano, capaz de causar doenças leves às invasivas, com mortalidade de até 45%. Dados de vigilância epidemiológica apontam que 6 a 18% da população é colonizada pelas cepas resistentes, sendo que a prevalência de Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) em isolados nosocomiais no Brasil alcançou 54% em 2006. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil de sensibilidade às cepas de Staphylococcus aureus isoladas em amostras de pacientes de um hospital pediátrico.

Métodos

Estudo quantitativo, documental e retrospectivo, conduzido em um hospital exclusivamente pediátrico no Sul do Brasil, que tem 372 leitos, sendo 84% leitos de enfermarias e 16% de UTI. Foram analisadas amostras de hemoculturas (HMC), líquor e líquidos estéreis (sinovial, pleural e peritoneal), com os seus respectivos antibiogramas, de pacientes internados nas enfermarias e UTI, no período de 2020 a 2022, não distinguindo infecção relacionada à assistência à saúde e comunitária.

Resultados

Um total de 334 amostras de S. aureus foram isoladas, provenientes 62% de pacientes das enfermarias clínicas, com perfil de infecção mais comunitária e 38% de pacientes da UTI. As principais amostras que positivaram foram hemoculturas (94%), líquidos estéreis (4%) e líquor (2%). Em relação ao perfil de sensibilidade (S) e resistência (R), 20% dos isolados foram MRSA. Neste hospital, 67% dos microrganismos identificados em HMC são cocos gram-positivos e o S. aureus é o segundo agente mais isolado nessa casuística (9%). O uso empírico de clindamicina é algo que deve ser feito com cautela pois a taxa de R está em 43%. Em algumas infecções como pele e partes moles, osteomielite e respiratórias, sobretudo na pediatria, devido a perda de acesso venoso e desospitalização, a terapia switch oral é uma possibilidade a se considerar. As opções viáveis testadas em antibiograma são clindamicina e sulfametoxazol/trimetoprima, sendo esta mais favorável devido a alta sensibilidade, tem apenas 1% de resistência estabelecida.

Conclusão

Stapylococcus aureus é um importante patógeno nesta instituição pediátrica, porém seu nível de resistência ainda é aceitável, sugerindo manter o uso empírico de oxacilina para infecções comunitárias e vancomicina para infecções nosocomiais

Palavras-chave:
Staphylococcus aureus pediatria infecção antimicrobianos
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