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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: RESISTÊNCIA MICROBIANA NA PRÁTICA CLÍNICA
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OR-28 - AGENTES ETIOLÓGICOS DE FARINGOTONSILITES AGUDAS E RESISTÊNCIA DOS AGENTES BACTERIANOS AOS ANTIMICROBIANOS EM PACIENTES ADULTOS EM SÃO CARLOS
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Pedro Gimenes Grandin Filho, Sigrid de Sousa dos Santos, Kate Cristina Blanco, Daniel Basile Veloso, Vanderlei Salvador Bagnato, Anderson Ferreira da Cunha, João Pedro Maia de Oliveira da Silva, Giannina Ricci
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A faringite é uma infecção muito frequente do trato respiratório, podendo ser causadas por bactérias, vírus e fungos. Desconhece-se os agentes etiológicos implicados na etiologia das faringotonsilites agudas em nosso meio.

Objetivo

O presente projeto teve como objetivo investigar a etiologia das faringosontilites agudas como parte de projeto de pesquisa de uso de terapia fotodinâmica no tratamento de faringotonsilites agudas.

Método

Casuítica e métodos: Os paciente com farintotonsilite aguda confirmada por avaliação clínica eram inclusos no estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A investigação etiológica do protocolo incluiu coleta de swab de orofaringe para teste rápido para EBHGA; coloração de Gram e cultura geral em ágar sangue, chocolate e Mac Conkey; reação em cadeia por polimerase (PCR) para Fusobacterium necrophorum e painel de detecção de vírus respiratórios por PCR (vírus influenza A e B, adenovírus, rhinovírus, coronavírus OC43, vírus Epstein-Barr, herpes simplex vírus, e coronavírus-19).

Resultados

Resultados preliminares: De 20 e maio de 2019 a 29/01/2020 foram inclusos no estudo 47 pacientes com faringotonsilite aguda, sendo 53,2% do sexo masculino, com idade média de 23,6 anos. A etiologia foi bacteriana em 20 pacientes (42,6%), viral em sete pacientes (14,9%), e mista – bacteriana e viral em 5 pacientes (10,6%). O EBHGA foi responsável por 25,5% dos casos, o Fusobacterium necrophorum 10,6%, e EBHGB por 4,3% e o Staphylococcus aureus por 4,3%. Em relação aos vírus, o HSV foi responsável por 8% dos casos, e o EBV por 4,3%. Todos os isolados de Streptococcus beta-hemolítico Grupo A eram sensíveis à penicilina, entre 55 e 60% eram resistentes aos macrolídeos e 50% eram resistentes à clindamicina.

Conclusão

As faringotonsilites agudas no estudo foram causadas por bacterias em 42,6% dos pacientes, por vírus em 14,9%, e por bactérias e virus em 10,6%. Não foi possivel isolar o agente em 31,9% dos casos. O principal agente bacteriano foi o Streptococcus beta-hemolitico do grupo A, sensivel à penicilina, com alta resistência a macrolideos (55-60%), e àclindamicina (50%). O segundo agente bacteriano foi o anaerobio Fusobacterium necrophorum, geralmente não investigado laboratorialmente nem tratado de forma rotineira, e com potencial de complicação supurativa grave. Em relação ás etiologias virais, em resultado preliminar o HSV foi responsável por 17% das faringotonsilites agudas, e o Vírus Epstein-Barr por 4,3%.

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