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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: IMUNIZAÇÕES
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OR-13 - ANÁLISE DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ADOECERAM APÓS A VACINAÇÃO PARA COVID-19
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Danielle R. Miyazawa Ferreira, Giovanna Pais G. Esteves, Melissa Caroline G. Prestes, Ana Sofia Vilas Boas Simões, Victoria Davanço, Gabriela Valente R. Watanabe, Tatiane Selister Barbosa, Jaqueline Dario Capobiango
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Profissionais de saúde têm alta exposição ao SARS-CoV-2, portanto, o Ministério da Saúde (MS) preconiza uma dose de reforço anual da vacina para profissionais vacinados com esquema completo para COVID-19. Porém, ainda não está claro o tempo de proteção da vacina para os diversos profissionais.

Objetivo

Avaliar o perfil de adoecimento de profissionais de saúde com o decorrer do tempo após a vacinação para COVID-19.

Método

Coorte retrospectiva que analisou profissionais de saúde com sintomas respiratórios atendidos em um ambulatório de um hospital terciário, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021. A amostra incluiu profissionais com esquema vacinal completo ou incompleto para COVID-19 e que apresentaram testes de detecção viral positivos (PCR ou antígeno) para SARS-CoV-2 na evolução, até 31 de dezembro de 2023. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética (parecer: 4.084.024).

Resultados

De 2.312 profissionais atendidos, 1.013 foram incluídos, sendo 71,2% mulheres. A mediana de idade foi 44 anos (20 - 88). Receberam esquema vacinal completo 92,3%. Os profissionais com idade maior ou igual a 60 anos tiveram mais esquema incompleto, em comparação com aqueles com idade inferior a 60 anos. Do total, 67,6% negaram ter comorbidades, 9,9% apresentam hipertensão arterial, 7,0% obesidade e 3,9% asma. 453 pacientes positivaram após a segunda dose e 634 após a terceira. A mediana de tempo para adoecer após a terceira dose foi de 207 dias em profissionais com mais de 60 anos e de 161 dias para o grupo com menos de 60 anos. A mediana para a positividade após a segunda dose da vacina foi de 139 dias (primeiro e terceiro quartil em 94 e 196 dias, respectivamente). Após a terceira dose, a mediana para positividade foi 176 dias (primeiro quartil em 95 e terceiro em 281 dias). Portanto, com 3 doses houve aumento de tempo de proteção de 37 dias em relação a 2 doses. Considerando os pacientes que tomaram a terceira dose em um período de até 281 dias, a vacina foi 70% mais protetora em homens com comorbidades, sendo que mulheres com comorbidades tiveram 2,5 vezes mais chance de adoecer em comparação aos homens.

Conclusão

Os profissionais de saúde apresentaram elevada adesão ao esquema vacinal completo. O tempo de positividade após a vacinação corroborou com a recomendação de doses com intervalo de 6 meses. No entanto, é importante continuar monitorando e analisando esses profissionais para melhor compreensão da eficácia das vacinas e implementação de políticas de vacinação direcionadas aos grupos especiais.

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