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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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OR-09 - MOTIVAÇÕES E FATORES QUE INFLUENCIARAM ALUNOS INTERNOS DE MEDICINA NA TOMADA DE DECISÃO PELA INFECTOLOGIA COMO ESPECIALIDADE FUTURA
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Eduarda Gomes de Amorim, Maria Eduarda Oliveira Onuki, Marcela Lourenço Alves, Giovana Reis de Abreu Ribeiro, Gabriel Bertoldi Bizetti, Laura Jesus Pedrosa Figueira, Lizandra Perrett Martins, Roberto Focaccia
Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Santos, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O médico infectologista tem papel fundamental na conscientização, prevenção e controle de doenças infecciosas, sendo fundamental sua presença em qualquer setor da área da saúde. Apesar do alto interesse da Especialidade para o sistema de saúde brasileiro, levantamento realizado por Scheffer et al, de cerca de 500.000 médicos especialistas em todas as áreas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, havia somente 4.736 Infectologistas especializados em 2023, apesar da alta demanda do mercado de trabalho.

Objetivo

Estudar o interesse, motivações e influências, por alunos internos que já se direcionaram à especialização futura em Infectologia.

Método

Foi realizada uma análise descritiva quantitativa dos dados obtidos a partir da aplicação de um questionário previamente elaborado pelos autores, visando identificar os fatores e motivações que levaram à escolha futura da Infectologia como primeira opção pelos internos da UNIMES no ano de 2024. O estudo analisou o perfil do aluno, suas motivações e influências quanto a decisão de seguir carreira futura na área de Infectologia. Foi investigado as seguintes variáveis: gênero, faixa etária, renda familiar, preferências por especialidades médicas e motivações para essas escolhas.

Resultados

De 200 alunos que responderam aos questionários, sete alunos (3,5%) revelaram escolha definitiva pela área da Infectologia. Cinco são do gênero feminino e dois do gênero masculino. Destes, 5 relataram que nunca mudaram de opinião a respeito da carreira desejada durante o curso. Os principais fatores que influenciaram a decisão dos alunos foram a influência de docentes do curso clínico e internato (57,14%), seguida de escolha pessoal sem qualquer influência externa (42,8%). Como motivações, a mais escolhida entre os internos foi "Oferecer maior envolvimento integral com o paciente", seguida por "Oportunidade de enfrentar desafios nos resultados terapêuticos e participar dos progressos da especialidade" e "Qualidade de vida e retorno financeiro" com a mesma prevalência. Seguidamente, "Planejamento familiar futuro" e, por último, com a mesma pontuação, "Gosto por procedimentos invasivos e os desafios de situações de emergência" e "Medicina em alto nível em hospital e/ou universidades de ponta".

Conclusão

Há necessidade de maior orientação aos alunos de medicina sobre mercado de trabalho e as reais necessidades do sistema público de saúde na Região onde a Instituição está inserida.

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