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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 198
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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA E FUSARIOSE CUTÂNEA EM PACIENTE IMUNOCOMPETENTE: UM RELATO DE CASO
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Rafaella Moniza Bento Palmeira Figueiredoa, Luisa Dias Alencastro Veigaa, Nathália Rebouças da Costa Araújoa, Nayara Freitas Vilelaa, Raquel Vieira de Souza Alvesa, Mateus Guilhardi Rosa e Silvab, Rivian Christina Lopes Faiollab, Camila Freire Araújob
a Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde (UniRV), Campus Aparecida, Goiânia, GO, Brasil
b Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, Goiânia, GO, Brasil
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A Leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, não contagiosa e que se apresenta sob diferentes formas clínicas. A fusariose afeta prioritariamente indivíduos imunocomprometidos e pode apresentar alta resistência aos antifúngicos, o que dificulta o tratamento. Paciente imunocompetente, do sexo feminino, de 52 anos, moradora da zona urbana, técnica de enfermagem. Na primeira consulta relata que sofreu um acidente doméstico no quintal de sua residência com implantação de um espinho no pé direito. Iniciou-se com lesão perfuro cortante e evoluiu para uma lesão ulcerada infiltrativa edemaciando todo o pé direito com limitação funcional progressiva até o tornozelo. Em cultura prévia à internação, foi descrita a presença Fusarium sp em fragmentos de pele. Na nova cultura da primeira internação, além da presença de Fusarium sp, foi evidenciado no histopatológico a presença de estruturas ovóides identificadas como Leishmania sp (amastigotas). Para o tratamento, a paciente fez uso de Anfotericina B lipossomal, sem melhora. Assim foi proposto novo tratamento com Anfotericina B complexo lipídico associado a Voriconazol por 21 dias devido a possibilidade de fusariose cutânea sem resposta ao uso da Anfotericina B lipossomal, como monoterapia. Porém em uma nova biópsia de pele, a cultura para fungos foi negativa, mas ainda com descrição de amastigotas. Após o término da medicação, recebeu alta hospitalar, com melhora parcial das lesões. Há escassez de dados na literatura sobre a coinfecção de LTA e fusariose, o que reflete na necessidade de maior abordagem da temática, pois são patologias de alta incidência e repercussão física e psicossocial.

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