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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
ÁREA: EPIDEMIAS E DOENÇAS EMERGENTESEP-001
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INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIAIS NA SUSCETIBILIDADE À DOENÇA E NA EFETIVIDADE DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
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Pedro Luis Candido de Souza Cassela, Matheus Henrique da Silva Trizot, Marcella Frasson, Mariana Weinhardt Nieddemeyer, Maria Eduarda Gertrudes, Raquel Gonçalves Fujisawa, Marina Moure da Mota, Raul Henrique Tonin dos Santos, Zuleica Naomi Tano
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Introdução

A tuberculose (TB) é reconhecida como uma doença infecciosa, granulomatosa, de incidência global, causada pelos bacilos do complexo Mycobacterium tuberculosis e que acomete mais frequentemente o pulmão, porém, pode cursar com manifestações extrapulmonares. A TB representa uma doença de difícil erradicação e está intimamente ligada às condições sociais de determinadas populações, sendo que as áreas onde há as maiores incidências de TB estão associadas a indicativos de vulnerabilidade social: alta prevalência de coinfecção por HIV, encarceramento, superlotação, desemprego e imigração. Sabe-se que determinantes sociais e os meios pelos quais a estratificação social é mantida e agravada impactam diretamente na vulnerabilidade das populações, contudo, o entendimento sobre como tais aspectos sociais influenciam na suscetibilidade a doença e no tratamento da tuberculose no Brasil e no mundo ainda é escasso.

Objetivo

Esta revisão narrativa tem como objetivo recorrer a evidências científicas nacionais e mundiais para elucidar o papel dos aspectos sociais na suscetibilidade a doença e na efetividade do tratamento da tuberculose.

Método

A revisão foi realizada em bancos de dados nacionais e internacionais, buscando por artigos que abordassem os conhecimentos técnico-científicos e os determinantes sociais da TB.

Resultados

Verificou-se que os aspectos sociais podem influenciar em diversas etapas da assistência à TB, sendo que populações em vulnerabilidade social estão mais suscetíveis à doença, tem diagnóstico atrasado e menor adesão ao tratamento.

Conclusão

Nesse sentido, a busca por melhorias sociais e educacionais no Brasil mostram-se importantes para o controle dos índices epidemiológicos, visto que esses fatores determinam as populações mais vulneráveis à doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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