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Vol. 28. Issue S3.
IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro
(November 2024)
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IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro
(November 2024)
INFECÇÕES FÚNGICAS
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INFECÇÕES FÚNGICAS INVASIVAS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO DE TERCEIRO NÍVEL
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Maria Ines Sormani, Valeria Torre, Mara Maydana, Alejandra Alancay, Yanina Lagala, Anastasia Regaldao, Marcio Fagnani, Juan Carlos Morales
Hospital Interzonal de Agudos Especializado en Pediatria Sor Maria Ludovica, Buenos Aires, Argentina
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Vol. 28. Issue S3

IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro

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Introdução

O aumento das infecções fúngicas invasivas (IFI) está associado ao aumento da morbimortalidade em hospedeiros imunocomprometidos. OBJETIVOS Descrever as características epidemiológicas, clínicas e microbiológicas das IFI em pacientes pediátricos com câncer.

Materiais e métodos

Estudo descritivo retrospectivo. Pacientes com idade inferior a 18 anos com leucemias agudas, linfomas e tumores sólidos com diagnóstico de IFI comprovada (de acordo com os critérios EORTC-MSG 2019) foram incluídos no período de janeiro de 2020 a novembro de 2023 em um hospital pediátrico de nível 3.

Resultados

Dos 304 pacientes 13 apresentaram 14 episódios de IFI comprovada. A idade média foi de 120 meses. Predominou o sexo masculino (69,2%). Os fatores associados foram neutropenia (69, 2%), corticosteroides nos últimos 3 meses (61, 5%) e antibióticos prévios (92, 3%). A doença subjacente mais frequente foi Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) em 11 casos (78,5%), 3 em recidiva, seguida de tumores sólidos (21,4%). Os pacientes com indicação de profilaxia primária contra fungos filamentosos foram 3/14 (21,4%). Todos receberam voriconazol com monitorização terapêutica da dose. Os fungos identificados foram: 1 Rhizopus spp. (biopsia ocular- rinossinusal), 1 Penicillum spp. (biopsia pulmonar),1 Exserohilum rostratum (biopsia cutânea BC),1 Trichophyton asahii (hemoculturas HMC),1 Purpuracillum lilacinus (BC),1 Aspergillus fumigatus (lavagem broncoalveolar, LBA),4 Candida parapsilosis,1 Candida tropicalis (HMC),1 Malassezia (LBA). Os pacientes com infecções por fungos filamentosos foram seis, todos tiveram tomografia de tórax patológica. Galactomananos (GM) foram positivos em 66% (4/6). Em 2 deles foi realizado LBA com GM positivo. Infecções por Candida foram associadas a cateteres venosos centrais. Infecção por Malassezia em comprometimento pulmonar. Um paciente apresentou coinfecção por Aspergillus fumigatus e Candida Tropicalis . O tratamento antifúngico empírico foi anfotericina lipossomal em 77% dos doentes. Dois pacientes faleceram após 30 dias de seguimento.

Conclusões

Candida representou o isolamento mais frequente. As infecções por Aspergillus e Rhizopus foram associadas a maior morbimortalidade. A profilaxia antifúngica primária debe ser definida de acordo com as características do paciente e a incidência de IFI. O diagnóstico e o tratamento oportuno são primordiais para a sobrevida dos pacientes imunocomprometidos com IFI sendo fundamental a coleta de amostras.

Palavras-chave

Infecções fúngicas invasivas, Imunocomprometidos, Pediatria, Micose, Câncer.

Conflitos de interesse

Não houve conflitos de interesse.

Ética e financiamentos: Declarações de interesse

Nenhum.

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