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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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INCIDÊNCIA E LETALIDADE DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NA BAHIA
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Beatriz Pamponet Barreto
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biapamponet@hotmail.com

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, Beatriz Roncalli Pesqueira Feitosa de Azevedo, Clara Elis de Oliveira Souza, Ana Luiza Castro de Azevedo
Medicina FTC, Salvador, BA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

A Leishmaniose Visceral é uma das maiores endemias do mundo, estimando cerca de 200 a 400 mil novos casos anualmente, uma das zoonoses mais frequentes no Brasil. Mais conhecida por calazar, tal doença apresenta um alto poder de letalidade quando não tratada, chegando a apresentar dados superiores a 90%. Sabe-se que a principal forma de transmissão para o homem e outros hospedeiros mamíferos é a picada de fêmeas de dípteros da família Psychodidae subfamília Phebotominae. Constata-se que atualmente essa infecção é um importante problema de saúde pública no Nordeste com uma incidência de 2,17 em 2020, a maior em comparação com outras regiões do Brasil. A Bahia tem destaque no número de casos confirmados.

Objetivo

Este estudo tem por objetivo descrever a incidência e letalidade dos casos de Leishmaniose Visceral na Bahia.

Métodos

O estudo foi realizado utilizando dados agregados do tipo série temporal e ecológico, no qual a população avaliada compreende todos os casos notificados e/ou confirmados desta parasitose no estado da Bahia, registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2007 a 2020.

Resultados

Durante o período de estudos houveram 4.299 casos de leishmaniose, com um total de 253 óbitos, representando um valor de 5.89% no coeficiente de letalidade. No cálculo de incidência da Bahia, houve um aumento de 1,64 por 100 mil habitantes em 2007 para 2,55 por 100 mil habitantes em 2015, com destaque para 2014 com 3,47 por 100 mil habitantes. Tendo uma queda em 2016 para 1,57 por 100 mil habitantes, um aumento em 2017 para 2,14 por 100 mil habitantes e a menor incidência dos anos estudados foi em 2020 com 1,29 por 100 mil habitantes. Além disso, houve uma maior incidência na Microrregião de Irecê, com 7,84 por 100 mil habitantes em 2015, e Guanambi com 5,56 por 100 mil habitantes.

Conclusão

A letalidade por Leishmaniose Visceral não demonstrou grandes alterações durante esse período de estudo. Irecê é a microrregião com maior número de casos, porém Ribeira do Pombal possui maior destaque acerca da letalidade mesmo evidenciando baixa incidência sugerindo assim, maior número de casos letais. Evidenciando, então, que essa doença apresenta-se como um problema de saúde pública principalmente nesse território, logo, para a fim de diminuir a incidência dos casos é necessário controlar a proliferação do inseto vetor e evitar que ele pique as pessoas.

Palavras-chave:
Doença infecto parasitária Endemia Leishmaniose Visceral
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