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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 033
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EXPERIÊNCIA COM A TESTAGEM POINT OF CARE PARA ANTÍGENO DO SARS-COV-2 EM UM ECOSSISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: POSSÍVEL, EFETIVO E SEGURO PARA TODOS
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Evaldo Stanislau Affonso de Araújoa, Gabriela Lima Camargosb, Carolina Marrab, José Lúcio Machadob
a Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
b Ânima Educação, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Um dos maiores desafios ao longo da pandemia de COVID-19 foi definir pelo retorno às aulas presenciais. Protocolos de Segurança estão bem desenhados e estabelecidos, porém existem limites operacionais, físicos e, sobretudo, o problema da adesão às medidas de proteção e prevenção. Detectar os infectados pelo SARS-CoV-2 de forma rápida, simples e on-site é altamente desejável e recomendado para superar tais limitações sendo uma das medidas recomendadas pelo CDC dos EUA para permitir manter escolas abertas e a educação presencial. No Brasil essa é uma medida excepcional e, pelo melhor que sabemos, a nossa experiência se não for a única é das poucas e, certamente, a mais numerosa. No Ecossistema Ânima de Educação, que compreende universidades, faculdades e escolas em todo o Brasil, com mais de 300.000 alunos e cerca de 20.000 educadores, desde dezembro de 2020 introduzimos um programa piloto “COVID Free”. Em unidades selecionadas, além de todas as medidas de proteção, adotamos a testagem point of care para detecção do antígeno do núcleocapsídeo do SARS-CoV-2. Para tanto utilizamos - na área de entrada, em ambiente dedicado, seguro e arejado realizado por uma equipe de saúde treinada - a testagem com o teste nasal (Panbio - AbbottR) a cada 72 horas ou nas visitas pontuais de todos os alunos, educadores e terceiros que frequentam as unidades “COVID Free”. Até o início de setembro em duas unidades COVID Free realizamos 18.000 testes com a detecção de 41 casos (0,23% positividade) assintomáticos ou oligossintomáticos. Entre eles foi possível identificar duas variantes gama quando ela crescia no Brasil. A testagem mostrou-se extremamente importante no contexto epidemiológico em que foi realizada (aumento de casos, superlotação de leitos, crescimento da variante gama e depois delta) e permitiu que mantivéssemos o ecossistema livre de surtos ou interrupções das atividades além de aumentar em toda a coletividade a percepção de segurança. Concluímos que a testagem é uma atividade estratégica e essencial em cenários desafiadores para garantir o retorno seguro às atividades de educação e ensino permitindo que se extrapole essas conclusões para outros setores da atividade econômica. O desafio que persiste é de assegurar a sustentabilidade financeira da mesma.

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