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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ETIOLOGIA DAS SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EM UM PRONTO ATENDIMENTO INFANTIL
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Letícia de Paula Santosa,
Corresponding author
, Mariana Rodrigues Cairesb, Williane Coelho de Figueiredo Fernandesb, Klinger Soares Faíco Filhob
a Centro Universitário de Caratinga, Caratinga, MG, Brasil
b Hospital Municipal de Governador Valadares, Governador Valadares, MG, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Durante a pandemia da COVID-19, diversas estratégias de medidas de saúde pública foram aplicadas com o objetivo de diminuir a disseminação de patógenos virais, como o próprio SARS-CoV-2, Influenza e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Estima-se que a prevalência de Influenza A caiu de 19,32% em 2018/19 para 0% em 2020/21, a da Influenza B caiu de 0,35 para 1,47% e a do VSR caiu de 10,65-2,08% para 0%, no mesmo período de tempo. Esses dados são referentes a um estudo observacional retrospectivo, que analisou dados de pacientes que receberam tratamento no departamento de emergência adulto e infantil do University Medical Center Mainz, um hospital terciário na Alemanha (Rhineland-Palatinate), a partir de 1° de dezembro de 2018 até 31 de março de 2021 (STAMM et al., 2021). Assim, surgiu a presente pesquisa, que tem o objetivo de apresentar as principais etiologias virais das síndromes respiratórias agudas em um pronto atendimento infantil.

Métodos

Trata-se de estudo transversal, onde as informações foram colhidas no banco de dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NUVEH) no período de janeiro a dezembro de 2022 no Hospital Municipal de Governador Valadares. A metodologia usada para o diagnóstico dos pacientes foi a Imunofluorescência Indireta (IFI) e Reação em cadeia de polimerase (PCR).

Resultados

Durante o período de tempo estabelecido, foram diagnosticados ao todo 102 pacientes com síndrome respiratória aguda no pronto atendimento infantil. Desses, 31,37% foram diagnosticados com infecção pelo VSR; 26,47% com infecção pelo Rinovírus; 11,76% pelo Bocavírus; 8,86% pelo Metapneumovírus; 6,86% pelo Parainfluenza 3; 5,88% pelo Adenovírus; 3,82% pelo SARS-CoV-2; 2,94% pelo Influenza A/H3 sazonal; 0,98% pelo Influenza A (não subtipado) e 0,98% pelo Parainfluenza 2. Durante este período, não houveram casos de infecção pelo Influenza A (H1N1), Influenza A/H1 sazonal, Influenza A (outro), Influenza B, Parainfluenza 1, Parainfluenza 4 e outros Coronavírus.

Conclusão

As doenças virais são importantes etiologias de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças. Compreender o perfil epidemiológico da instituição é essencial para adoção de medidas no Controle de Infecção Hospitalar e criação de protocolos clínicos gerenciados.

Palavras-chave:
Etiologia Síndrome Respiratória Pronto Atendimento Pediatria
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